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Terapias ~ Necrologia

Introdução Histórica

Conforme a Tradição Primordial, o sepultamento foi uma das primeiras formas de ritualística e religiosidade do ser humano, em razão de sensibilizar as almas sobre uma situação natural e existencial contínua e intransponível, isto é, o ciclo de nascimento e morte. Há relatos que as primeiras Necrópoles (grandes e organizados cemitérios) tiveram origem no Egito Antigo, cuja representação de maior destaque são as Pirâmides, isto é, Câmaras Mortuárias Oficiais com propósitos filosófico-religiosos e governamentais.  

A classe sacerdotal egípcia constatou que a falta de critérios em relação ao destino final dos corpos traziam inúmeros problemas para o avanço da Civilização e Unidade do Império, por exemplo: aumento da poluição de rios e do solo rural ou urbano, infestação de pragas e doenças etc., já que era comum enterrar ou colocar os corpos humanos ou de animais domésticos em qualquer lugar; aumento da competição social e criminalidade, pois evasões tributárias, disputas sucessórias ou roubo de heranças se intensificavam pela quase completa arbitrariedade das famílias e povoados; estagnação da medicina e da ciência (magia, na época), visto que não havia como identificar as causas constantes dos óbitos e, por consequência, as soluções, gerando inúmeras superstições, influência de residentes nato(a)s ou estrangeiro(a)s na cultura ou na segurança do Império etc. 

Com efeito, elaboraram com cuidado um conjunto de leis e costumes para organização do território e, consequentemente, permitir um desenvolvimento seguro e estável: terras agricultáveis e rios de controle do Império; aldeõe(ã)s treinado(a)s para zelar sobre as áreas comuns, por exemplo, limpeza, pronto-socorro, sepultamento, coleta e distribuição de alimentos etc.; aldeõe(ã)s treinado(a)s para manter a estrutura do território, por exemplo, defesa armada, tributação, treinar novos aldeõe(ã)s etc.  Com o tempo, os problemas antigos e mais selvagens foram desaparecendo e outros mais sociais e sutis foram se tornando perceptíveis, mas, por Força do Materialismo Dialético, muitas soluções também foram criadas, entre as quais, o desenvolvimento de técnicas terapêuticas e medicamentos mais eficazes, procedimentos de economia e segurança coletiva e, enfim, a transmissão do Conhecimento Hermético entre seres encarnados e desencarnados, segundo o qual a mumificação (técnica de preservação do corpo físico) e os rituais de iniciação (relações interdimensionais e misteriosas a partir de situações previamente conhecidas em consonância com as possibilidades do momento) foram determinantes. Há quem diga que as Pirâmides não eram apenas Construções Cerimoniais Reais, mas verdadeiros jardins, celeiros e fazendas hidropônicas complementadas com infra-estruturas extremamente profundas e extensas em relação ao território do Império,  bem como aquedutos pluviais e câmeras de criogênia para compensar o extremo calor e secura do Deserto Saara. E por isso o nome do deserto ser praticamente sinônimo de "sarar" ou "curar", considerando que a densidade estrutural das 3 Principais Pirâmides eram capazes de até conservar "cadáveres" por muito tempo, ou melhor dizendo, "múmias"; dizem também que a classe alquímica egípcia, em consonância com seres etéricos, desenvolveu a taxidermia e os fundamentos da química contemporânea, sendo capaz de direcionar energias espirituais modeladoras, mantenedoras e removedoras de tecidos internos excessivos ou desarmônicos para uma liberdade e influência maior da vitalidade e das faculdades anímicas dentro do corpo encarnado, além de produzir um líquido volátil semelhante ao formol e ao iodo, produtos químicos usados atualmente para conservação de cadáveres e assepsia, a partir de algas e minérios contidos no mar vermelho, com capacidade de rejuvenescimento quando levemente inalado e aplicado sobre o corpo nas capsulas criogênicas, conhecidas hoje como sarcófagos, uma espécie de caixão de madeira, pedra e metais precisos habilmente esculpidos, não sendo à toa a palavra "formol" indicar "moldagem" ou "lei", e a palavra "iodo" ser sinônimo da palavra "iod", "10ª letra semita" e anagrama de "Dio"; dizem ainda que, em razão do forte calor do sol, havia uma antiga e complexa civilização intra-terrena precursora da tecnologia eletrônica que se estendia do Oceano Índico ao Atlântico, sendo o Rio Nilo um canal de irrigação e fertilização do deserto caracterizado por água da chuva escura e oleosa, composta de plantas, minerais, restos de insetos e outras espécies mortas, daí a origem do petróleo que, embora encontrado no subsolo da terra e do oceano, é mais celeste e pluvial do que terrestre, possuindo propriedades ígneas a partir de moléculas ionizadas por raios solares e atmosféricos, e por isso o caráter também ígneo do núcleo terrestre, vulcões, gêiseres etc., à semelhança dum grande reservatório de combustível e reator de energia elétrico-radioativa, sendo talvez uma das mais eficazes alternativas arquitetônicas para equacionar problemas demográfico-ambientais; talvez não seja à toa os relatos de tribos, nômades e profetas da época buscarem apoio na classe sacerdotal egípcia, e lendas sobre vampiro(a)s, zumbis, seres mitológicos e celestes portadores do elixir da imortalidade e dotados de faculdades de outras espécies etc.; tal fato só vem demonstrar que a qualidade de vida duma nação, mesmo carente de recursos naturais e clima favorável, só depende da harmonização da população com as diretrizes do governo.  Por fim, acreditam que a Elite Construtora das Pirâmides não só regia o Império Egípcio e os demais povos da época que já tinham capacidade de viverem sob um Governo Burocrático, como também regia os aspectos culturais-ambientais necessários à evolução individual e coletiva da população, a ponto de legarem as Linhas Geográficas Longitudinais (180º; evolução horizontal) e Latitudinais (90º; evolução vertical) em correspondência, respectivamente, com a expectativa de vida convencional (em anos) duma população organizada civilizadamente e uma população sem consciência político-ambiental; e daí as Teorias das Linhas de Ley (alinhamentos geo-eletromagnéticos com monumentos megalíticos e formações geológico-oceânicas de extrema altitude e concentração energético-elemental) e Ressonância Schumann (medição dos pulsos eletromagnéticos cósmicos na estrutura espaço-temporal planetária).

De toda forma, em que pesem as diferentes teorias acerca dos mistérios de vida e morte (destruição completa da consciência, reencarnação inconsciente, reencarnação consciente, imortalidade do corpo espiritual, imortalidade do corpo físico, transmigração entre espécies e planetas, transmutação entre espécies e planos interdimensionais etc.), por força do princípio de Causa e Efeito (também conhecido como Lei do Carma, Justa Retribuição ou Harmonia), o Mistério da Morte (no sentido amplo de transmigrações ou transmutações anímicas por causas além da capacidade pessoal), assim como o sofrimento e a capacidade neuro-fisiológica de sofrer em geral, é um recurso usado pela Onisciente Natureza, a fim de que todos os seres cuidem da própria saúde, bem como compreendam e respeitem todas as formas de vida. É por ela, juntamente com as mais variadas síndromes, que a Providência iguala todos os seres humanos e os demais seres, independentemente de suas faculdades físicas, sociais ou materiais. Mas, a Morte, bem como outras formas Transmigratórias, por ser a outra Mão de Deus que nos concedeu a Vida, pode ser a solução definitiva para qualquer sequela ou sofrimento que a existência pode possibilitar. Ora, ?qual a finalidade existencial ou a conveniência da imortalidade num mundo culturalmente atrasado ou quando não podemos desfrutar satisfatoriamente duma cultura avançada? Ora, ?será que teríamos paciência para enfrentar um possível tédio e decepção duma existência imortal (seja física, seja espiritual) decorrente da inevitável adaptação atemporal ante o estagnado, sofrível e incerto cenário evolutivo-cultural sócio-ambiental atual e da consequente insipidez, má-fé e incivilidade da maioria do(a)s cidadã(o)s? ?Será que a eutanásia seria uma solução conveniente considerando a possibilidade de reencarnarmos em circunstâncias sofríveis e incertas semelhantes às atuais? ?Será que seria conveniente não contribuir com um mundo totalmente seguro e saudável considerando a possibilidade de obtermos a imortalidade e, em seguida, sermos acometido de síndromes ou sofremos acidentes capazes de nos deixar com sequelas permanentes, ou, simplesmente, ficarmos sujeitos à tais hipóteses lamentáveis, ainda que numa reencarnação posterior? ?Assim, como julgar o Destino e a Morte Natural um infortúnio, considerando que não podemos gerar sequer uma vida, o que dizer uma alma, e muitas vezes estamos cercados, sendo alvo de sofrimentos e injustiças ou vendo nossos entes queridos sê-lo?


A Eterna Ponte entre as Atuais e Novas Gerações 

No que se refere à antropologia pediátrica e geriátrica, é costume que remonta à noite da História da Civilização Contemporânea, o amparo mútuo entre as gerações atuais e as vindouras, a fim de permitir o aumento da longevidade e a perpetuação da espécie. Assim, geralmente o(a)s idoso(a)s mais saudáveis cuidam das crianças e o(a)s adulto(a)s mais saudáveis cuidam do(a)s mais idoso(a)s, mas, atualmente, em razão do desplanejamento urbano e sócio-ambiental mundial, conjugado à inconsequentes e ilusórias parcialidades raciais e afetivo-familiares, gerou-se um exacerbado individualismo competitivo endêmico (além de inúmeros acidentes, desconfortos psíquicos e desigualdades sociais), resultando no aumento do número de crianças e idoso(a)s abandonados, miseráveis e doentes. 

Tal situação, até pouco tempo, estava sendo disfarçada de orfandade, adoções de incapazes civis ou animais domésticos, gravidezes acidentais, separações conjugais destinadas e ap(m)adrinhamentos econômico-culturais resultantes de fatos históricos graves, por exemplo, imigração e emigração por guerras, flagelos naturais, acolhimento social e governamental por desestruturação familiar ou políticas revolucionário-paternalistas. Como se isso já não bastasse, ficou claro à população brasileira e mundial, que há muitas gerações, desde o berço todo(a)s crescerem e ainda crescem sem instrução elementar sobre os costumes sociais, sem direito à privacidade e à liberdade por falta de moradia digna, sem direito à se relacionarem livremente e obter empregos em razão da perpetuação semi-inconsciente de tal sistema etc.

Com efeito, grande parte da população, de todas as idades, resolveu se emancipar, morar ou trabalhar sozinha em busca da inédita e aliviante sensação de liberdade e dos naturais impulsos existenciais pelo auto-conhecimento, contudo, também aumentou proporcionalmente o número de desamparado(a)s pela dificuldade de adaptação [geralmente crianças e idoso(a)s] e pela falta de motivação [geralmente jovens e adulto(a)s].

Por força dos incessantes ciclos anímico-transmigratórios e das naturais limitações sócio-fisiológicas, comparado à outras idades, crianças e idoso(a)s estão mais introspectivo(a)s e em mais contato com forças inconscientes (maiores, imanentes ou espirituais) do que com forças materiais. Entretanto, tais forças espirituais, sempre exerceram pressão sobre jovens e adulto(a)s (inclusive animais domésticos e alguns recursos domésticos tecno-ambientais) para equilibrar as relações hereditário-familiares e o carmas individuais e coletivos, a ponto de, dependendo das tendências da maioria da população, a média da expectativa de vida aumentar e a cultura progredir,  mas em razão das recentes mudanças de costumes supracitadas, gerou-se também uma mudança de padrões nas relações entre o mundo material e o mundo espiritual, intensificando, portanto, a noção de responsabilidade de cada cidadã(o) e cada alma acerca do destino existencial e cultural mundial, e, por outro lado, intensificando os efeitos sócio-culturais e fisiológico-ambientais sobre cada cidadã(o) e sobre cada alma.


Colapso da Energia Vital

Os principais sinais cumulativos de Colapso ou Desenlace iminente da Alma do corpo para retornar ao Paradisíaco Mundo Etéreo e à companhia mais direta da Consoladora Família Espiritual são: 
  • Chamar ou falar com entes queridos (animais, amigos, familiares etc.) já falecidos.
  • Perda funcional ou tecidual progressiva (por exemplo, contrações involuntárias generalizadas; língua roxa; esvaecimento das funções fisiológicas, seguido de parada cardio-respiratória, com gradual resfriamento corporal e enrijecimento das articulações). 
  • Idade muito avançada em conjunto com o desinteresse pela vida material.
  • Forte teimosia em viver de modo desarmônico para si e para seus semelhantes, sobretudo quando os efeitos de tais atos são abrangentes [1].
  • Pressentimentos mórbidos pessoais juntamente com os de parentes próximos.
  • Avisos de mentores espirituais dados pessoalmente, por intermédio de sonhos nítidos e marcantes, por familiares, por amigos, médiuns ou oráculos.
  • Sincronicidades[2] simbolicamente preparatórias ou mórbidas.
  • Conclusão das eventuais expiações ou das missões predestinadas de vida[3]
  • Segundo a Tradição Budista, é próximo ao Outono, entre a lua cheia e minguante, que ocorrem o maior número de Desenlaces ou infortúnios (acidentes, doenças, desentendimentos, conflitos, flagelos naturais etc.), coincidindo com a Tradição Celta do Dia das Bruxas; tal situação ainda pode ficar mais marcante quando a pessoa já está debilitada e está passando pelo ciclo de dispersão energética da Medicina Tradicional Chinesa.
  • Segundo a Tradição Oculta, todos os seres que desencarnam, são recolhidos por seres etéricos e colocados para renascer num outro grupo de seres conforme as necessidades cármicas; assim, se um(a) racista assassino(a) contumaz falece em idade avançada "impunemente", as vítimas em conjunto com outras almas testemunhas de todas as raças, a encaminham para renascer no grupo das vítimas para a justiça punitiva e retributória ser realizada, ainda que leve incontáveis vidas; não é à toa em todas as regiões (através de instalações militares ou hospitalares, e embaixadas) sempre haver ao menos um casal de cada raça e a necessidade da presença de sacerdotes junto à morimbundo(a)s, velórios e penas de morte, a fim de testificar os crimes com o mundo etérico); também não é à toa existirem países e regiões inacessíveis, sem embaixadas ou neutras para fins estratégicos, bem como o uso de vacinas e certos alimentos, em virtude de todas abrigarem inocentes, criminoso(a)s e aplicadores da lei, a fim de inibir guerras (por isso há relatos de asilo político, doenças sem causas inexplicáveis ou epidemias, micro-países neutros como a Suíça ou Vaticano, reservas ambientais protegidas pelo Exército ou bloqueada por nativos etc.);  tal situação se aplica a todas as espécies, de modo que sempre há uma mais forte e justa acima de todas que acabam se encontrando nos extremos para evitar concentração desproporcional de poder, algo em desacordo com os Desígnios Evolutivos da Regência Imante Universal e O(A)s Engenheiro(a)s Cósmicos. Por isso todo ser tem a real impressão relativamente inconsciente que não é superior e mais forte que a sua própria raça, clã ou espécie; em virtude dos seres não controlarem totalmente as próprias funções fisiológicas e ambientais, há intervenções muito perceptíveis entre espécies, como o agricultor que aprimora o sabor dos frutos através do plantio das sementes dos melhores frutos de diferentes estações; o domesticador de animais que cruza raças de cães diferentes para objetivos diversos; vegetarianos que buscam unir espécies diferentes como uma cadela amamentando um gato, uma cultura de aranhas frutíferas (e por isso há variações em hábitos alimentares da mesma espécie como morcegos, macacos, pássaros, peixes, humanos etc.). Por fim, e por isso se diz que "para Deus nada é impossível e não existe crime sem perdão ou impunidade".       


Necropsia e Perícia Forense

Embora profissões como medicina, medicina forense, enfermagem, conselho governamental, corpo de bombeiros, forças armadas, espionagem, investigação policial, farmacologia laboratorial, sacerdócio, veterinária etc., sejam imponentes e apaixonantes à primeira vista, a rotina é muito dificultosa e de alto impacto psíquico em face de constantemente o(a) profissional ter a saúde ou a vida ameaçada diretamente ou indiretamente por ter que lidar com acidentes e ferimentos graves ou desfigurantes, doenças suspeitas de contágio, riscos de ataques e ameças de criminoso(a)s que tentam a todo custo encobrir crimes graves (assassinatos, traições corporativas, genocídios, atentados contra a saúde pública por tráfico de drogas lícitas e ilícitas, conspiração regional e internacional etc.), manter a já exígua ordem pública expulsando à força cidadã(o)s desempregado(a)s ou em estado de pobreza de imóveis ou regiões de alto risco ou importância estratégica governamental, abordar potenciais criminoso(a)s de relativa periculosidade em nível individual e coletivo (tanto social quanto ambiental), presenciar a dor de almas frágeis ou fortes ante o falecimento de entes queridos ou de estimação, ter que experimentar em si ou em voluntário(a)s métodos e medicamentos terapêuticos com efeitos e reações inesperadas e desagradáveis, decepcionar-se com pessoas conhecidas após acessar técnicas investigativas ou informações públicas, ter que estar quase sempre em prontidão e retaguarda para apaziguar ou impor limites à almas encarnadas ou desencarnadas inconsequentes ou desesperadas (além das almas injustiçadas estarem razoavelmente sempre à espreita, deve-se considerar que tais profissionais sempre tem estar disponíveis para plantões, emergências, casos fortuitos ou de força maior, estado de sítio ou estado de guerra etc.) etc. Por isso é importante à(o)s interessado(a)s, antes de iniciar uma faculdade ou curso técnico, conhecer muito bem a rotina de cada profissão para não se iludir com as facilidades ou dificuldades, comparar as opiniões de satisfação ou descontentamento de vário(a)s profissionais, e visitar hospitais, regiões em quarentena, velórios, necrotérios etc. para não haver decepções, desistências, derrotas etc.  Também não é à toa o interesse de tais profissionais por questões religiosas, espirituais, místico-filosóficas etc. como forma de obter consolo, inspirações e forças para se manter num caminho tão delicado e exigente. 

Posto isso, tanto o(a) profissional de tais áreas, quanto a(o) cidad(ã)o vitimada(o) pela morte dum familiar ou ente querido, podem se beneficiar com algumas dicas para minimizar a dor e aperfeiçoar o Ofício de remover as inúmeras causas das fatalidades que a existência comporta:
  1. Logo após os primeiros sinais de perda de consciência do(a) agonizante, pedir auxilio para qualquer cidadã(o) prestativa(o) e/ou comunicar as autoridades de resgate (no Brasil, ligar 192 ou 193; também é recomendável aplicativos como Urgências e Telefones Úteis - Android e iOS). 
  2. Ante a um corpo sem consciência (ainda que desmaiado), não tocá-lo e bater fotos a partir dos 4 pontos cardeais, subsolo e teto, ou, melhor, filmar até as autoridades e profissionais chegarem para colher evidências das causas do suposto óbito. 
  3. Interditar o local (fechando a porta, estacionando veículos em local próximo, cobrindo-o com um tecido leve e arejado etc.), mas sem prejudicar a ventilação do ambiente.
  4. Se possível, resfriar o ambiente, usando ventiladores, ar condicionado, fechando cortinas, colocando toldos, retirando objetos que possam aquecer o ambiente  etc., a fim de preservar as propriedades dos fluidos, do odor, da textura da pele, dos ruídos fisiológicos residuais etc. com vistas à identificar as mudanças de padrão.
  5. É fundamental gravar em vídeo a necropsia usando inclusive um microfone ou gravador de áudio à parte se necessário para descrever com detalhes cada aspecto, alteração e possibilidades conclusivas de cada região, já que, em pouco tempo, o corpo tende a enrijecer e dar início ao processo de deterioração.
  6. É importante pré-estabelecer um método rigoroso e linear para evitar envolvimento emocional, redundâncias, ilusões de ótica ou dos 5 ou 6 sentidos etc., tanto no que se refere ao ambiente da necropsia, quanto aos procedimentos direitos (início, intervalo e encerramento da necropsia) e aos procedimentos indiretos (preenchimento de documentos, sigilo e relações profissionais e com terceiros).
  7. Antes de iniciar o exame, é fundamental ter acesso à toda documentação atualizada e comprovada do(a) de cujus (certidão de nascimento, registros odontológicos e médicos, registros de ponto escolares e laborativos, extratos bancários e outras movimentações financeiras, registros de compras e contato com substâncias suspeitas, listas de presença de instituições diversas, registros virtuais de entrada-saída em edificações e estações de transportes nacionais e internacionais; anuência oficializada de parentes, perito(a)s e testemunhas estrategicamente idôneas por indicação familiar, comunitária e governamental em colaborar com investigações etc.), para, através de comparação biográfica, identificar o corpo, causas do crime e possíveis suspeito(a)s. Por isso é inadmissível e extremamente perigoso para o futuro do progresso cultural e da segurança eco-mundial o crescente ou estagnado caos político-administrativo atual, onde qualquer cidadã(o) entra, permanece e sai de qualquer região sem apresentar documentação confiável e sem justificar sua influência sócio-ambiental interfederativa, nacional e internacional.    
  8. Em relação aos procedimentos diretos parece mais preciso e mais prático fazer o registro a partir da anatomia clássica, e na ordem de baixo para cima, decúbito dorsal (barriga para cima) para decúbito ventral (barriga para baixo) e externo para interno. Assim, descrever em ordem crescente os 3 fatores básicos de cada região: membros inferiores, genitais, ventre, tórax, membros superiores, pescoço e cabeça; 33 orifícios; lesões (fatores: aspecto, alteração e possibilidades conclusivas, sendo o item "aspecto" dividido em "normal ou alterado", e os itens "alterações" e "possibilidades conclusivas" com campos detalhados para descrição, contendo, por exemplo, "tipo de lesão", "causa da lesão", "extensão da lesão", "efeitos da lesão"). 
  9. No que se refere ao exame interno, há até hoje divergências de ordem científica, criminal e religiosa sobre a conveniência de violar a integridade física do corpo, uma vez que descaracterizaria a última identificação fisiológica e traria mal estar ao espírito; contudo, nada impede de ser tomada uma posição não extrema, utilizando os recursos tecno-filosóficos disponíveis: por exemplo, consenso de familiares, entes queridos, testemunhas (as vezes até espirituais), investigadores e autoridades sobre ausência ou confirmação de fatores suspeitos; coleta de sangue com injeção; coleta de fluidos com sondas de sucção acetinadas; uso de ultra-som, lupas, microscópios, raios-x, massagem e inserção de agulhas para detectar lesões ou objetos estranhos; líquidos reagentes para identificar substâncias ou organismos estranhos (hospedeiros simbióticos ou parasitas, pastas estagnantes das funções digestivas, toxinas, projéteis ou sutis objetos perfurantes etc.).
  10. Quanto aos líquidos reagentes, o uso de água oxigenada para identificar lesões e o uso de água purificada para identificar a dissolubilidade ou oleosidade de substâncias é ainda muito eficaz.
  11. Mesmo em óbitos notórios por causas não criminais, é indispensável examinar com cuidado as alterações no corpo, visto que sempre há possibilidade de identificar evidências de fatores insalubres ou como agem, facilitando a descoberta de novas soluções, métodos de tratamento e medicamentos, ou, ao contrário, à inserção de falsos corpos estranhos, substâncias e marcas para esconder a verdadeira causa da morte, incriminar terceiros ou atribuir à fatores naturais, fortuitos ou de força maior (corantes, insetos ou outros animais sedados, traços de armas brancas ou de fogo em desacordo com as evidências, lesões não letais mas indicadas como a causa da morte; objetos incriminantes como drogas e pistas; peças eletrônicas, sombrias ou de difícil identificação em orifícios para atribuir à forças desconhecidas etc.).
  12. em relação aos procedimentos indiretos, é muito importante ter cautela com a forma de sepultamento, já que é possível tramas para evitar a necropsia por pessoas idôneas ou até familiares, sepultamentos como cremação como forma de eliminar evidências, criação de problemas jurídico-sociais incessantes sobre os familiares e entes queridos para abrirem mão ou não perceberem golpes sucessórios etc. Infelizmente, não é à toa até hoje impedirem, através de leis, a entrada de familiares ou profissionais de confiança acompanhando o procedimento, alegando possibilidade de abalar o discernimento do profissional e a imparcialidade do relatório conclusivo, embora não haja problema algum das partes escolherem alguém de confiança mais sociável, fazerem salas com vidros espelhados e disponibilizarem copias das gravações e documentos. 
  13. Assim como no dia'gnóstico o(a) terapeuta busca deixar o ambiente e o(a) paciente muito calmo(a) para que não sofra de amnésia (e daí a palavra "an'amnese") e possa descrever com detalhes todos os fatos anteriores e posteriores ao início dos sintomas para descobrir as causas ou fatores (diretos ou indiretos) que desencadearam a síndrome, o mesmo raciocínio pode ser aplicado para a identificar o(a)s culpado(a)s logo após o óbito; infelizmente, em face da infiltração de criminoso(a)s em todas as instituições, é muito comum que não só nos grandes centros urbanos como até em áreas residenciais e hospitais haja total caos (sujeira, poluição sonora e visual, tumulto, demora no atendimento, problemas constantes como serviços e bens ruins, ausência de educação integrada causando todo tipo de competição regional e internacional, procedimentos profissionais definidos etc.) para abalar a sobriedade e o poder de discernimento coordenado e reativo da população em relação as causas e causadores dos problemas sócio-ambientais; dessa forma, é muito eficaz e urgente a criação de equipes de investigação públicas financiadas e monitoradas mutuamente por representantes do setor privado (para evitar privilégios ou infiltrações premeditadas) para arquitetar protocolos de flagrante súbito: ora, um bairro com áreas públicas monitoradas e áreas "privadas privativas", com representantes comunitários e investigadore(a)s à paisana e fardado(a)s infiltrado(a)s (e com aparelhos de comunicação em tempo real com rede segura à centrais de denúncias ou comunicação de óbitos) em todas as instituições e pontos estratégicos da região, não teria dificuldade alguma em identificar todo(a)s o(a)s suspeito(s) por encenações rotineiras teatrais, considerando que não há muitas possibilidades de ação e omissão para a conduta humana, ainda mais quando após a prática de crimes. Havendo planejamento nacional e internacional para aplicação de tal protocolo, em pouco tempo seria inviável a prática de crimes em regiões civilizadas, podendo utilizá-lo para descobrir outros crimes ou deficiências culturais não dolosas objetivando o progresso ininterrupto a partir do levantamento de antíteses sócio-ambientais (reclamação sobre bens e prestação de serviços; omissão de instituições ou ações suspeitas; ocorrência de doenças; desemprego ou atitudes injustificadas e injustas; aumento da poluição ou degradação ambiental; incidência de flagelos naturais; brigas irreconciliáveis entre grupos, familiares ou  pessoas sem motivos; antíteses de todo tipo).    

Cer'i'mon'i'al Burial


Embora ninguém seja obrigado a saber sem ter recebido educação adequada, principalmente crianças e jovens de regiões incivilizadas, muito(a)s pontos turísticos, monumentos nacionais e patrimônios internacionais são tumbas e/ou solos sagrados onde são homenageado(a)s ou foram sepultado(a)s ancestrais e/ou cidadã(o)s idoneamente progressistas  (por exemplo, as Pirâmide do Ipiranga e do Egito, o Rio Gangis, o Arco do Triunfo, o Mausoléu de Lênin, a Cidade Proibida, Catedrais, Templos, Terreiros etc.). Tal o descaso de grande parte da população, tanto autoridades, quantos governado(a)s, que se tornou comum a profanação de tais locais através de reuniões tumultuosas, a ponto de ser considerado normal ou costumeiro jogar lixo, defecar, pixar, comercializar, traficar etc. E por isso há advertências religiosas nesse sentido, desde maldições como a de Tutankamonon, há relatos religiosos: 
"E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses. E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras (Água) e os dois castiçais (Fogo) que estão diante do Deus da terra. E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem" (Novo Testamento, Apocalipse 11:1-6) 
"O trovão ressoa do interior da terra: a imagem do ENTUSIASMO. Assim os reis da antiguidade tocavam música para honrar os homens de mérito e a ofereciam com magnificência à Divindade Suprema, convidando seus antepassados a presenciá-lo." (I Ching, Hexagrama 16)

A única forma de garantir a harmonia entre vivos e mortos (e, consequentemente, duma sociedade integrada ao meio ambiente) é resgatar as antigas tradições, em que o(a) moribundo(a) ou nascituro(a) (ou melhor dizendo, dos dois lados da Existência) deve sempre transpassar naturalmente acompanhado e na presença de entes queridos com duas ou mais testemunhas de confiança de cada raça ou até clã em condição psíquica saudável, afim de não perder o contato e todos os benefícios mútuos daí decorrentes. É claro que o uso de recursos terapêuticos de conforto devem ser usados quando as circunstâncias exigirem e houver consenso de todos (por exemplo, dores lancinantes, envolvimento emocional etc.). Tal recomendação tem sua razão de ser na herança inconsequente e até arquitetada de traições e descaso com a saúde sócio-ambiental do planeta em geral, condenando as novas gerações independentemente da procedência por forças inconscientes e conscientes. Não é à toa que nada parece melhorar substancialmente em termos de progresso e evolução individual e coletiva. Não é à toa que muitos morrem obrigatoriamente em UTIs, acidentes, asilos longe da família, desaparecem ou são privados (legalmente ou "fortuitamente") de ver os entes queridos darem o último suspiro (ou até o primeiro). Também não é à toa que muitos não compreendem o funcionamento da sociedade ou de simples hábitos ou funções fisiológicas mesmo em idades mais avançadas, parece haver uma eterna competição irracional entre todos, quase todos são impedidos (por falta de oportunidades ou "revezes do destino") de terem acesso à conhecimentos ou instituições de qualquer parte do mundo ou mesmo país, ouvimos ou vemos relatos de seres sendo usados como cobaias de laboratório para todo tipo de fins (de insetos, passando por qualquer espécie de zoológico, à seres humanos). ?Ou alguém suporia na atual hora da história ser civilizado algum adulto não saber qual alimento ser saudável, como harmonizar um ambiente, desconhecer a cultura de outros povos, ser impedido de fazer boas ações ou leis por costumes ultrapassados ou impostos etc.? Também não é à toa que alguns espíritos parecem ser hostis em alguns momentos e muitos perdem o contato com seus entes queridos durante a trans'passagem, o que não ocorre em todos os lugares (seja falta ou presença de mérito técnico-moral). Por isso se diz que os antepassados conviviam com deuses e tinham rituais e conhecimentos muito avançados comparados aos atuais, mas as tradições foram esquecidas e profanadas...      



Ritual Fúnebre

Com efeito, tomadas as medidas necessárias de modo consciente e lógico (e não só inconsciente ou intuitivo), um dos melhores votos de sentimento à família ou amigos após o Desenlace é um confortante abraço silencioso.

Cabe aos familiares mais fortes ou menos abalados, tomar todas as providências necessárias: recolhimento imediato de documentos, remédios, roupas, quadros, alimentos e qualquer coisa que possa trazer tristes lembranças aos mais sensíveis; preparação ritualística da casa e do corpo; contato com os demais familiares, amigos  e serviço funerário; apoio material, físico e moral aos mais abalados, resolvendo eventuais pendências urgentes do dia como organização e limpeza da casa, alimentação etc; agendamento de comunicado ou Ritual Público por autoridades religiosas ou conexas etc. Todavia, é importante que os familiares mais fortes ou menos abalados não reprimam, pelo menos na privacidade do lar, seu pranto; também não devem pedir que os demais não chorem.

Com relação ao Ritual Privado, é recomendável, se possível, velar o corpo na sua própria casa, através de características ritualísticas mais agradáveis à família, leitura dum curto texto sagrado, seguido de prece ecumênica simples por pessoa (ou pessoas) escolhida pela família, encerrando com harmônicas e sinceras considerações dos presentes que assim desejarem fazê-las; durante todo o Ritual, a fim de facilitar energeticamente o Desenlace, os presentes devem estar voltados para o corpo físico (ou psíquico, se for o caso), emitindo bons sentimentos e pensamentos enquanto a prece é feita pela pessoa indicada, devendo esta estar posicionada atrás e fora da vista dos demais, para que se sinta mais a vontade e conduza com mais harmonia o Ritual. 


Sepultamento

A regra geral é que todas as almas escolham a forma de sepultamento e, na dúvida quanto ao Destino, que sejam sepultadas com almas da mesma raça, da mesma espécie e de mesma afinidade cultural, sendo importante também gravar no corpo e no local símbolos e epitáfios permanentes mas em locais muito discretos, estratégicos e belos. De igual modo, o mesmo se aplica à reciclagem dos demais recursos naturais, artesanais e tecnológicos, sendo a combinação dos 5 Elementos Alquímicos e dos 118 Elementos Químicos fundamental. E por isso não era à toa as Antigas Classes Governantes (Faraós, Imperadores, Rainhas, Paxás, Chefes Tribais, Sacerdotisas, Presidentes, Ditadores etc.) serem sepultadas em locais fundamentados em detalhados princípios astronômicos, arquitetônicos e ecológicos, bem como serem acompanhados de documentos biográficos e supostos tesouros de valor simbólico-afetivo. 

Em oposição à regra supramencionada e às condições econômico-culturais limitadas, às demais classes integrantes da população optaram pela cremação e dispersão das cinzas em rios ou mares limpos e fluentes, pois, além de considerarem mais harmônico ambientalmente, acreditam que facilita a integração com o Todo e a aceitação mútua da situação pelo(a)s que foram, pelo(a)s que irão e pelo(a)s que virão. Nas demais tradições populares, ainda há  formas mais naturalistas, por exemplo, o enterro em mausoléus ou terreiros da família, a colocação do corpo em rios ou águas consideradas sagradas, a colocação de corpos em em tumbas de pedra no topo altas montanhas também consideradas sagradas, e formas mais alquímicas como a mumificação, a doação de órgãos e/ou do corpo todo para fins medicinais e acadêmicos, e até costumes xamânico-ancestrais em que a pessoa intuindo o próprio desenlace d'alma, isola-se do grupo, geralmente em meio à Natureza Silvestre, à semelhança do que ocorre inconscientemente com o(a)s felino(a)s doméstico(a)s nas cidades. 

Há até teorias mais sombrias como o canibalismo que acreditam que bebendo o sangue e comendo o coração dos entes queridos ou inimigos é possível assimilar ou herdar suas capacidades e até formalizar testamentos com a presença conjunta de testemunhas do mundo visível e invisível. Nesse sentido, dizem que a diferença de tradições tem origem em receios e conflitos ancestrais entre famílias e espécies de afinidade totêmica, sendo que os clãs partidários da cremação justificam tal posição como uma forma de não favorecer inimigo(a)s (impedir a fertilização do solo, a alimentação de certas espécies necrófagas, deixar rastros genéticos e culturais etc.); os clãs partidários da entrega do corpo intacto à Natureza justificam tal posição como uma forma de favorecer a terra natal (fertilizar o solo, alimentar espécies necrófagas totêmicas, preservar as virtudes genéticas e culturais); os clãs partidários da preservação e da utilização do corpo justificam tal posição como uma forma de favorecer toda a coletividade e espíritos ancestrais, sem distinções, mas não exatamente espécies totêmicas; e, por fim, os clãs governantes defensores de critérios filosóficos herméticos, justificam tal posição como uma forma de trazer ordem, equilíbrio ecossistêmico, harmonia sócio-ambiental e até uma forma de facilitar reencarnações, ressurreições e transmigrações a partir do mesmo local, experiências e virtudes adquiridas antes da Grande Transição ou Iniciação. E por isso não é à toa que a aristocracia, a nobreza, as elites, os sovietes, os conselhos de anciã(o)s e as castas dominantes em geral, considerando as influências ocultas e além do entendimento humano, escolhiam o(a)s novo(a)s representantes a partir de cuidadosa observação e aplicação de preceitos tradicionais desde o nascimento, tomando em consideração a moralidade, as tendências, as reminiscências e habilidade inatas, pois, acreditavam que, não fazê-lo, poderia gerar inúmeras desordens de mérito tecno-moral e desequilíbrios sócio-ambientais, entre os quais crimes, guerras, miséria, doenças inatas, atraso científico-cultural, flagelos naturais etc.    


Consideração Final

Após o Desenlace[4], em que pesem as inevitáveis e dolorosas dificuldades, a família e o(a)s amigo(a)s devem se esforçar para viver bem, com harmonia e sabedoria[5], a fim de facilitar a assistência e, consequentemente, o repouso dos que foram primeiro ou Lá já estavam.  

!A Verdade Prevalece!

!Assim Seja!

!Graças à Divindade Natural Universal!




[1] É possível tais pessoas serem longevas mesmo vivendo dessa forma, pois, já estão mortas espiritualmente, sofrendo com muito mais intensidade as vicissitudes da vida material como punição ou como forma educativa de despedida para outros subplanos de existência caso não haja redenção O contrário também é verdadeiro, sendo comum pessoas íntegras se libertarem da matéria com menos sofrimento em virtude da conclusão de suas eventuais expiações ou missões predestinadas para desfrutarem de novos planos de existência. 

[2] Também conhecidas como coincidências da vida, sinais do destino ou intervenções espirituais.


[3] Existem basicamente 4 fatores que podem retardar o desenlace imediato da alma: ter pessoas sob dependência direta, exercer uma função de relevância coletiva (por exemplo, pesquisador ou estadista na iminência de trazer algo vultoso para sociedade), ser de alguma forma importante para as novas gerações e não ter alcançado um anseio destinado a ser realizado. É claro que violações deliberadas ao biocentrismo juntamente com atos forçosos de caridade acionam imediatamente a Lei do Carma e da Harmonia, não passando duma forma inútil de barganha com o Céu por se assemelhar a um soldado ou criminoso covarde que usa crianças e doentes como escudo.


[4] É muito comum durante a lunação que se segue ao Desenlace, a família ou os amigos sentirem a presença espiritual do ente (animal ou hominal) querido recentemente liberto das limitações materiais, através duma suave, consoladora, rarefeita e invisível presença sobre si, através de sonhos nítidos marcantes, de mensagens espirituais dadas por amigos ou médiuns e, mais raramente, da sua própria presença etérica; também é bastante comum eventos coletivos, ambientais ou sinais sincrônicos marcantes com características que lembre a personalidade do ente querido.

Contudo, ensina a Tradição Alquímica que a palavra "desenlace" está associada ao "cordão de ouro", ao "cordão de prata" e à "kundalini", correspondendo à Natureza Trina da Física: ouro (próton, consciência, sol, tempo), prata (elétron, emoção, lua, espaço) e kundalini (neutrôn,  instinto, terra, substância). Com efeito, as palavras que indicam a "morte corporal", "transmigração", "transmutação", "reencarnação", "ressurreição" etc., nem sempre foram compreendidas em sua essência por toda humanidade, em razão da desconexão com os semelhantes, consigo mesmo e com a Natureza, mas após a alma experienciar e se conscientizar dos 3 fatores em si, fora de si e entre si, não havendo limite de tempo, de intensidade e situações para tal aprendizado,  percebe que tais palavras se referem apenas aos diferentes graus de percepção que o espírito faz durante o sono ou em vigília, variando somente por causa da situação em que a consciência integral da sua alma se encontra no Universo, sendo a alma uma densificação, sutilização e alteração da combinação dos 3 Fatores Trinos Naturais, sem as quais, em termos ontológicos, nem mesmo a Realidade sequer existiria, o que dizer uma simples alma. E por isso nenhum ser é capaz de criar ou destruir uma alma, sendo tal faculdade, um atributo imanente da Essência da Realidade, não obstante e por isso mesmo, poder direcioná-la conforme seu livre-arbítrio e limites impostos pelos 3 Níveis Cósmicos (micro, meso e macro). E por isso também se diz que "todos os seres foram criados por amor" e "o nada não pode dar origem a alguma coisa".




[5] Como a Vida foi ofertada aos seres (incapazes de criá-La), em que pesem os mistérios que Dela decorrem, só nos cabe aceitar o que não pode ser mudado e perseverar em escolhas que nos tragam ou propaguem felicidade sem causar o sofrimento ou a morte alheia, porquanto, mais cedo ou mais tarde, independentemente das convicções e vontades, Tudo Se Revelará.