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Policty ~ Presentes de Grego

"MERCADOR: Qual é o seu desejo, Sr. Cotton? 'VIAJANTE: - A caixa'. MERCADOR: Leve-a, ela é sua... sempre foi." Misterioso mercador chinês entregando um Enigmático Cubo Metálico a um depravado viajante ocidental, no filme Renascido do Inferno.


Inicialmente gostaríamos de esclarecer que o termo "presente de grego" tem origem no cavalo de madeira gigante com soldados escondidos dentro dado pelos gregos aos inocentes militares troianos para invadir sua impenetrável cidade fortificada. 

Lamentavelmente nossa sociedade chegou à níveis alarmantes de hipocrisia e desrespeito à vida, a ponto de nossas próprias escolhas se tornarem nossas próprias prisões ou mesmo carrascos em face da incompreensão das Implacáveis Leis Naturais e estruturas do Universo. Objetivando tentar diminuir os riscos ocultos dos inúmeros atalhos em nossa jornada terrena, elencamos os "presentes de grego" de mais fácil acesso ou até de destaque em nossa cultura.

Cigarro: o tabaco tradicionalmente era usado para problemas respiratórios, inclusive sua origem etimológica se confunde com outra planta de efeitos terapêuticos semelhantes, o guaco; ocorre que hoje em dia, em face da grande explosão demográfica, da ambição inconsequente de alguns empresários e das incontáveis toxinas adicionas aos produtos para aumentar a produção, o cigarro, conforme estimativa da Polícia Militar (PM), é responsável por causar mais de 100.000 mortes por ano apenas no Brasil; como se isso já não bastasse, será que vale realmente a pena financiarmos tais empresas com um produto cuja apreciação requer um grande esforço, haja vista a garganta e a tosse seca, o cheiro desagradável, a intoxicação e o mau exemplo dado aos não fumantes (as vezes até crianças e doentes), a sujeira causada em nosso ambiente, a pele seca e opaca, os dentes podres e o hálito insuportável para eventuais cônjuges e, principalmente, a morte em potencial lenta e dolorosa, à semelhança dum sufocamento?

Álcool: no mesmo sentido do cigarro, as bebidas alcoólicas foram desenvolvidas pelos magos da antiguidade ou alquimistas (naquele tempo não havia separação entre ciência e religião) com propósitos exclusivamente terapêuticos (sobretudo para quadros de frio com estagnação sanguínea), mas, como grande parte das invenções humanas são desvirtuadas, elas se tornaram hoje em dia responsáveis por cerca de 50.000 mortes por ano no Brasil por causa de acidentes de trânsito causados por consumo de álcool; agora imaginemos para quanto vai o número de mortes por cirrose, violência e outros acidentes! Será que o temporário e intenso prazer gerado pelo álcool, assim como todas as outras drogas, não seria o efeito da morte celular ao entrar em contato com o mundo sutil, sem prejuízo dos prolongados e intensos sofrimentos causados quando dum ferimento? Também podemos refletir sobre os efeitos do retardo mental causado na sociedade e as inúmeras famílias torturadas e desestruturadas por causa do vício, geralmente incentivado inconscientemente às novas gerações pela própria família e até por personalidades consagradas na comunidade e na mídia. Tamanho mal foi constatado sobre a sociedade que os primeiros revolucionários soviéticos elegeram o álcool como o maior totalitário e inimigo do povo, os EUA na década de 1920 adotaram a Lei Seca e até hoje seu consumo público é proibido em diversos estados da Índia e países islâmicos.

Drogas Ilícitas: segundo  relatório da CIA de 2015, o Brasil ocupa o triste lugar de 2º colocado do mundo no consumo de cocaína e segundo informações da Polícia Militar (PM), estima-se que, por ano, morrem 20.000 brasileiros por causa de drogas ilícitas; será que ao consumir drogas não são destruídos mecanismos fisiológicos capazes de nos fazer ver a realidade com mais sobriedade e desfrutar de aspectos ainda mais intensos e agradáveis de realidades mais sutis? Nem precisamos mencionar o grau de sofrimento individual e social causado por tais substâncias baseado no que foi relatado acima; como se tal quadro já não fosse assombroso, a própria História Oficial relata a distribuição maciça ou a venda premeditada de drogas, em conluio com políticos apátridas e despreparados, como forma de debilitar a juventude e financiar uma guerra imperialistas antes da invasão. Por fim, é fundamental considerar que o uso de substâncias psicoativas, incluindo também o álcool e alucinógenos ritualísticos, apesar de normalmente serem utilizados como fuga da realidade, podem desencadear processos mentais ou sintonias altamente indesejadas. Ora, o que dizer então da falta de visão de nossos jovens que tem como modelo de conduta ou de marido traficantes e produtores tão inconsequentes que condenam a própria família e entes queridos com seu desprezível meio de vida. 

Armas: será que já paramos para nos perguntar por que é mais fácil comprar uma arma a comprar um simples aparelho de som? Por que é mais fácil institucionalizar armas de fogo em vez de desarmar toda a sociedade e institucionalizar armas não letais? Por que é mais fácil produzir armas de destruição em massa a desenvolver políticas eficazes de bem-estar social e saúde preventiva? Por que ainda muitos de nós se valem de tecnologias que quase nunca são compreendidas em sua essência, métodos estúpidos e ações selvagens para alcançar seus objetivos, ainda que hipocritamente em nome de bons valores sociais? Será que já nos perguntamos se vale a pena fazer sacrificantes treinamentos de defesa pessoal quando sabemos que qualquer cidadão aparentemente inofensivo poderia nos atingir com armas de fogo ou até mesmo de destruição massa? Será que já nos perguntamos em que difere a estagnação cancerígena dos fluidos orgânicos para a estagnação anímica decorrente da mentira, seja ela familiar, acadêmica, empresarial, política ou social? Talvez a resposta a tais perguntas esteja sendo obscurecida de nossa alma até aprendermos a desenvolver um pouco de sensibilidade ante os semelhantes, os mais fracos e os inocentes por conta de nossa covarde e ilusória certeza de superioridade e impunidade.

Veículos rápidos e barulhentos: se é verdade que não existem lugares em nenhum lugar do mundo, com exceção de pistas de corrida e similares, em que não se pode ultrapassar uma determinada velocidade e emitir um determinado número de decibéis, por que carros, caminhões e motos de uso civil são fabricados para ultrapassarem tais limites definidos por lei? Será que já nos perguntamos quantas pessoas ficam desamparadas, debilitadas ou morrem por causa de acidentes de trânsito? No mesmo sentido das reflexões supracitadas, será que a resposta esteja sendo obscurecida da nossa alma até nos acidentarmos, ter nossos entes queridos acidentados, precisarmos de silêncio quando ainda jovens ou como idosos, ou ter nossos entes queridos precisando de silêncio, sobretudo quando bebes, doentes e mais velhos?

Tecnologia opressiva e desarmônica em relação à Natureza: os antigos gregos, através do Mito de Pandora, ensinavam que muitas conquistas tecnológicas na verdade eram punições enviadas indiretamente ou inconscientemente pelos deuses como forma de conter a arrogância humana ante seus semelhantes, outras espécies e à própria Natureza. Será que já nos perguntamos até que ponto isso é verdade? Será que nossos cientistas compreendem a fundo e na prática, além dos rebuscados livros acadêmicos, a origem, todas as propriedades e os reflexos sócio-ambientais das tecnológicas disponíveis? Será que temos noção dos efeitos gerados em nossa vida quando colocamos algumas tecnologias dentro do nosso lar ou instituição? Será que temos alguma garantia que "nossas invenções" não serão usadas inadequadamente ou mesmo contra nós? Talvez a resposta para tais perguntas sejam matéria para novas pesquisas e, principalmente, mudança de conduta e diretrizes políticas.

Posições de superioridade social: já adverte a sabedoria popular que "quanto maior a altura, maior a queda"; será que já nos perguntamos por que quanto mais subimos em hierarquia, mais deixamos os problemas simples da vida em troca de problemas cada vez mais complexos e hermeticamente resguardados da sociedade? Será que já nos perguntamos por que quanto mais poderosos ficamos, mais poderosos serão nossos potenciais adversários? Será que já nos perguntamos se conseguimos nos sentir plenos ao desfrutar nossas aquisições conquistadas através de métodos e objetivos questionáveis do ponto de vista moral? Será que já nos perguntamos se há diferença entre cometermos um crime e lançar provações contra nossos semelhantes que resultem em qualquer forma de dano? Será que já nos perguntamos quando produzimos, revendemos ou prestamos serviços de péssima qualidade se não estamos incendiando a parede de nosso vizinho e, portanto, pondo em risco a segurança de nossa própria casa e família? Será que já nos perguntamos por que grandes expansões financeiras ou territoriais resultaram em suicídios em massa e total destruição de impérios, dentre as quais podemos citar a quebra da bolsa de valores de Wall Street em 1929 e o colapso do Antigo Império Romano? Para quem almeja ou já detém posições de poder e superioridade social, talvez seja mais adequado responder sozinho tais reflexões e imaginar os limites hierárquicos e ascensionais  de nossa realidade (se é que existem) para fazer jus às metas pretendidas ou já conquistadas.

Banquetes suntuosos a custa do sofrimento de seres conscientes: será que já nos perguntamos por que a maior parte dos animais da natureza em seu estado natural se harmonizam com seu meio ambiente e instintivamente sabem do que se alimentar e o que fazer para curar suas doenças (que são raras quando não há intervenção humana)? Complementarmente, será que já nos perguntamos por que mesmo com tanta tecnologia à disposição somos incapazes de nos alimentarmos com sabedoria ou mesmo compreender as propriedades dos alimentos? Por que nem sempre conseguimos "degustar da forma desejada" alguns pratos preferidos, apesar de todo "capricho na preparação"? Por que nossos medicamentos são ineficazes e nossas estruturas sócio-culturais mais parecem um campo minado do que centros civilizatórios? Por que afinal o ser humano acabou se tornando o próprio lobo do ser humano e de si mesmo? Diz o senso comum e "acadêmico" que a ficção científica não passa de meras histórias sem sentido para adolescentes ou um divertido amontoado de exageros simbólicos, mas, contrariamente, há alguns poucos que pensam que ela é um recurso para tentar retratar o infinito potencial da realidade fundamentado nos postulados científicos, mitológicos, religiosos e filosóficos de todos os tempos, a ponto de as palavras "estúdio", "studio", e "estudar", "study", serem praticamente. Isto posto, ressalvadas as diferenças simbólicas, alguns exageros e severidade demasiada que não alteram a essência dos fatos, talvez, em última instância, a resposta a tais indagações, bem como todas as que foram apresentadas nesta Seção, estejam contidas nas correspondências matemáticas dos objetos, atores e seres da cena final do filme indicado na citação inicial em itálico... quem achar muito pueril ou absurdo tal afirmação que ao menos tente levantar contra-argumentos lógicos ou até provar o contrário! ...se puder ao menos darem o primeiro passo... se não puderem, sugerimos então a sensual sobremesa produzida em Nevada: o filme "Duff", opss, "Stuff"(A Coisa), para se deliciarem com os bastidores industriais derivados do sorvete do "mundo do creme"  e outros derivados de petróleo como a "refinaria da vó chaveira orloff"... só tomem cuidado com o "bolo de lobo" e o vingativo chute do deus ala'm'bica, mas nada que uma ping'a com li'mão e lei'te de burra extraído em roma (vendido como mil'k mad'e in china) não resolva...