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Policty ~ Bases Estratégicas


Atualmente, no mundo, temos basicamente 4 correntes estratégicas das quais derivam a maior parte dos costumes disciplinares nos diferentes setores da sociedade. Da mesma forma que os métodos disciplinares de indução e dedução são complementares, embora algumas pessoas tendam para algum extremo (à semelhança do condicionamento caligráfico em destro, canhoto e ambidestro), o mesmo ocorre com as correntes estratégicas em diferentes países e regiões, havendo locais que aplicam 1 ou mais métodos conjuntamente, ou simplesmente nenhum [à semelhança de analfabeto(a)s]. 

Provavelmente as 4 correntes estratégicas derivem da Natural Dialética (tese, antítese e síntese; criação, destruição e manutenção) ou da Dualidade Universal, isto é, dia e noite, bem e mal, alto e baixo, direita e esquerda, oriente e ocidente, quente e frio, espiritual e material etc., gerando inúmeras manifestações histórico-culturais correspondentes: batismo pela água e pelo fogo, iniciações menores e iniciações maiores; materialismo versus espiritualismo, clero versus monarquia, monarquia versus burguesia, burguesia versus proletariado etc.  

Muitos problemas e conflitos sócio-ambientais tem origem no desconhecimento ou pré-conceito entre diferentes culturas, a ponto de, atualmente, em muitos lugares do mundo, a competição e o oportunismo fazerem do mérito técnico-moral um valor exclusivamente demagógico. 

Com efeito, um(a) criminoso(a), por não encontrar adversários em sua comunidade, torna-se, através de ameaças, chefe da delegacia local e ainda é reconhecido como um excelente profissional pela vizinhança inocente; um(a) diretor(a) acadêmico invasor(a) da privacidade alheia, é reconhecido(a) nos meios midiáticos, empresariais e políticos como o(a) educador(a) do ano, apesar de boa parte das técnicas e conhecimentos ter furtado de estagiário(a)s e funcionário(a)s disperso(a)s e até marginalizado(a)s. Por outro lado, uma pessoa que nunca quis estudar para lucrar com o comércio de revenda de medicamentos (ou intermediação entre o produtor e consumidor) talvez sinta baixa-estima ante um(a) cientista que dedicou todo tempo disponível em pesquisas de medicamentos sem se importar com questões comerciais, mas, sem o trabalho combinado de ambos, um(a) consumidor(a) doente teria dificuldade de comprar um remédio numa farmácia próxima; um(a) destemido(a) e invencível piloto(a) de motos e carros de corrida (os populares "rachas"), talvez se sinta segregado(a) por não ser aceito(a) em aeroclubes, mas, seria muito arriscado para ele(a), eventuais para passageiro(a)s, para população e para o(a)s demais integrantes do clube confiar uma aeronave para quem parece não compreender a conveniência de rígidos procedimentos hierárquicos e operacionais de segurança. 

Ante as diferenças vocacionais e morais inatas e adquiridas entre diferentes personalidades, desde a Antiguidade muito(a)s filósofo(a)s buscaram encontrar soluções para acabar com os infortúnios sócio-ambientais e impulsionar o progresso cultural, sendo a "separação da população em clãs por afinidade cultural" a partir de precisos métodos pedagógicos uma teoria que até hoje não encontra uma proposta melhor.

Dizem que na Roma Antiga, os nascituros, à semelhança do que fazem com os cães de guarda atualmente, eram deixados em regiões fronteiriças bárbaras, mas com a supervisão discreta das legiões e espiões, a fim de discernirem a honestidade do crime, e compreenderem o valor da disciplina e das virtudes, antes de assumirem um cargo no Império; por conseguinte, em algum momento, as tendências da alma prevaleciam sobre o meio social caótico através do instinto de conservação e defesa, geralmente após algum dos reiterados abusos cometido pelos povos bárbaros, mas consentido pelos tutores; geralmente, haviam 3 reações: 
  • o cidadão se corrompia e era socorrido caso não se voltasse contra os romanos ou os bons costumes, mas, em caso contrário, era deixado aos bárbaros.
  • o cidadão reagia violentamente se voltando contra o meio e era socorrido  pelos romanos, assumindo cargos militares.
  • o cidadão se adaptava e era convocado pelos romanos para supervisionar novos nascituros, assumindo cargos políticos.
  • quando a região bárbara não demonstrava o mínimo de respeito aos bons costumes e já não oferecia nada de novo em termos culturais, era anexada militarmente, havendo execução imediata de quem se voltasse contra as legiões, levantamento de traidores romanos e escravização dos que se rendiam.
  • quando a região bárbara não demonstrava grandes perigos para os nascituros e, principalmente, quando era rica em termos culturais, logo as legiões estabeleciam relações diplomáticas e protetorados, criando leis mais convenientes ao Bem Comum e aumentando a a influência territorial do Império, mas, quase sempre, havia consenso na unificação territorial em torno de Roma em virtude do imediato ganho mútuo econômico, defensivo e cultural de modo geral.  
  • tal método ao longo do tempo fortaleceu sobremodo o exército romano em razão da rígida disciplina e das conquistas culturais, gerando o maior e mais poderoso Império da Antiguidade. 
Contemporaneamente, mais no contexto da Guerra Fria, há quem diga que a estratégia revolucionária, tanto nos países do leste europeu, quanto nos países da América-latina, baseavam-se em criar falsas fronteiras geopolíticas e referências político-partidárias, a fim de melhor verificar o alcance da influência e a e-imigração de invasore(a)s nos continentes; com efeito, não são raras declarações diplomáticas de unificação ou autonomia de inúmeros países-membros da ex-URSS e Pacto de Varsóvia, dos discursos de representantes da UNASUL e da ALBA sobre as ilusórias ou inconcebíveis fronteiras que separam toda a população indígena e nativa das Américas etc. 

Dessa forma, antropológo(a)s acreditam que o mundo contemporâneo foi divido em 3 partes conforme critérios adaptativo-morais a partir do nascimento, sendo que mais tempo na terra natal indica uma conexão maior com a energia celeste (caracterizada por uma pressão sócio-ambiental maior) e, no outro extremo, indica uma conexão maior com a energia terrestre (caracterizada por regiões mais distantes das influências da terra natal), havendo regiões intermediárias para harmonizar e somar as qualidades dos 2 extremos (caracterizadas por uma mescla das dificuldades e qualidades dos polos), separados naturalmente por incompreensões e dificuldades sinérgicas, embora tendo uma origem ancestral (ou gen'ética) comum. Entendem que, após a total maturidade psíquica acerca dos limites pessoais e alheios, bem como a conscientização da implacável influência mútua entre toda a população e meio-ambiente, há uma revelação gradual sobre a extensão da tríplice divisão sócio-ambiental e, por consequência, das limitações político-naturais.   

Há inclusive correntes de pensamento que são convictas em afirmar que não há mudança do poder aristocrático estabelecido desde a Antiguidade, apesar de ser constante a mudança arquitetada da roupagem dos regimes geopolítico-econômicos do mundo, objetivando aplicar melhor a supremacia do interesse público sobre o privado (isto é, utilizar de forma justa, equânime e saudável, todos os recursos naturais, ecológicos, humanos, filosóficos e tecnológicos disponíveis); tal estratégia é justificada com o fato de cidadã(o)s mais capacitado(a)s do ponto de vista tecno-moral não poderem exercer posições de conhecimento e habilidade comuns em relação à(o)s demais cidadã(o)s, a fim de melhor equacionarem na prática, tanto em termos de atividades burocráticas internas, quanto em termos de atividades burocráticas externas, os problemas mais urgentes e danosos que afligem toda população. E por isso é comum haver alguns contrastes de mérito tecno-moral na sociedade sem maiores explicações, e somente vivenciando os problemas populares, é que o(a)s agentes  e burocratas podem solucioná-los com eficácia; e por isso também até hoje a maioria da população mundial, quase sempre indisciplinadamente pautada por interesses competitivos e receosa em relação à(o)s conterrâneo(a)s e estrangeiro(a)s, receia o poder, o conhecimento e os métodos estatais, inclusive atacando instituições e funcionário(a)s sem razão alguma.

Contudo, para remediar tal situação bastaria apenas algumas regiões acadêmicas, inter-federativas, nacionalistas, internacionalistas e universalistas dentro de todos os países e outros territórios neutros com condomínios e colégios internos e semi-internos para treinar, avaliar e permitir inúmeras escolhas culturais, bem como, ao final da avaliação, permitir o direito de ir e vir pelo resto do território do clã desejado ou mesmo pelo resto do território e instituições do planeta em questão, a(o)s quais já seriam reestruturados para total e biocentricamente saudável segurança, cooperação e  prazer.  

Dessa forma, seguem os 4 métodos pedagógicos tradicionais (conhecidos também como 4 correntes estratégicas, 4 costumes disciplinares ou 4 tendências de governo):

Azul: relacionado à metodologias disciplinares matriarcais, mais lentas, mais frias, flexíveis, receptivas, burocracia descentralizada, geralmente usadas em regiões quentes e menos populosas. No campo sócio-profissional, relaciona-se com a ausência de instrução ou presença de subjetividade em paralelo com a punição gradual, como a medicina, culinária, artesanato, literatura, comércio, pesquisa laboratorial etc. No campo estratégico-militar, relaciona-se às forças policiais que garantem a ordem pela aplicação rígida de procedimentos, leis e instruções de pessoas mais experientes de nível hierárquico superior(é essa a justificativa do da concessão estatal de posições sociais e do uso de violência para não abalar completamente a pouca ordem existente na sociedade e evitar crimes, guerras, guerras civis, degradação ambiental completa etc.). Associado mais ao ocidente, tem a cor preta como símbolo do luto. Dum modo demagógico, associam ao capitalismo ou direita, à países de orientação religiosa e pacifista, e utilizam como métodos opressivos o boicote, o blefe de marketing, o divisionismo, a tortura psíquica, a intimidação repressiva civil e militar pelo uso de armas e violência etc. (o afogamento ou inverno). Na Tradição Primor'dial, a partir da simbologia natural do fogo, raiz do espírito ou consciência, a cor azul simboliza a raiz (ou concentração de combustível) da chama. Seria o primeiro mundo ou celeste, associado à lua e à prata, e à ecossistemas frios.

Vermelho: relacionado à metodologias disciplinares patriarcais, mais rápidas, quentes, rígidas, criativas e burocracia centralizada, geralmente usadas em regiões frias e mais populosas. No campo sócio-profissional, relaciona-se com a orientação objetiva em paralelo com a punição enfática, como as forças armadas, a construção civil, manutenção urbana, agricultura, indústria, pesquisas de campo etc. No campo estratégico-militar, relaciona-se às forças de defesa civil  como bombeiros que garantem a ordem pela aplicação rígida de procedimentos, leis e instruções de pessoas mais experientes de nível hierárquico superior [é essa a justificativa do uso da competição como concessão tradicional de posições sociais e skinerismos positivos e negativos para tirar as pessoas da ociosidade, descobrir suspeito(a)s, proteger o meio-ambiente etc.]. Associado mais ao oriente, tem a cor branca como símbolo do luto. Dum modo demagógico, associam ao socialismo ou à direita, à países de orientação materialista e beligerantes, e utilizam como métodos opressivos o incômodo, a advertência seguida de ultimato, a tirania, a tortura física, a intimidação repressiva civil e militar pelo uso de incômodos e boicotes (a queima ou inferno). Na Tradição Primor'dial, a partir da simbologia natural do fogo, raiz do espírito ou consciência, a cor vermelha é substituída pela amarela, que simboliza os frutos (ou concentração de luz) da chama. Seria o segundo mundo ou terrestre, associado ao sol e ao ouro, e à ecossistemas quentes.

Verde: relacionado à metodologias disciplinares mistas, geralmente usadas em países continentais conforme as características climáticas da região. Também é o ponto de partida pedagógico para direcionar as crianças para assumirem um papel social e o ponto de comando para instruir e supervisionar as 2 correntes estratégicas. Associado mais ao oriente-médio e regiões centrais de ambos hemisférios, tem a união das cores branca e preta como símbolo de paz. Dum modo demagógico, associam à países libertários e de pluralidade cultural, e utilizam como métodos opressivos uma mistura das outras 2 correntes, sendo as características mais marcantes o caos e a insalubridade sócio-ambiental, a desigualdade social, a ausência de segurança, privacidade e liberdade de expressão. Na Tradição Primor'dial, a partir da simbologia natural do fogo, raiz do espírito ou consciência, a cor verde é substituída pela vermelha, que simboliza o tronco (ou concentração de calor) da chama. Seria o terceiro mundo ou subterrâneo, associado à terra e ao bronze, e a ecossistemas mornos.

Transparente: relacionado à metodologias disciplinares alternativas e complementares, geralmente usadas em regiões estratégicas como ilhas, regiões desertas, inóspitas, de difícil acesso e  núcleos continentais, e, por ser essencialmente progressista e revolucionária, está presente potencialmente em qualquer lugar onde haja injustiça e opressão. Dum modo demagógico, associam à grupos e instituições conspiracionistas e criminosas, sejam nacionais, sejam internacionais. Na Tradição Primor'dial, a partir da simbologia natural do fogo, raiz do espírito ou consciência, o trans'parente simboliza a fonte (onde está latente a chama),  na qual está imersa a alma universal em contínua evolução bidirecional. Seria o quarto mundo ou essencial, associado às Leis Naturais e à Existência, e a ecossistemas inóspitos em termos de vida densificada e visível.

Por fim, é importante lembrar que há os métodos punitivos coletivos, sobretudo quando a elite não consegue identificar as causas dos problemas sócio-ambientais ou a sociedade atinge níveis insustentáveis de desordem e injustiça. Por exemplo, há relatos que muitas guerras civis, guerras internacionais, grandes epidemias e até flagelos naturais resultando em miséria nacional ou global são arquitetados com várias décadas de antecedência e deflagrados após a elite identificar todo(a)s o(a)s responsáveis pela desarmonia e induzí-lo(a)s a ocuparem "voluntariamente" um papel no grande "quebra-cabeça" que o(a)s tornem alvos fáceis. Considerando inúmeros relatos histórico-cotidianos nebulosos e as potencialidades da cultura atual como os meios de comunicação global, a obrigatoriedade do uso de documentos, as estratégias de reconhecimento como espionagem civil, nomenologia forense, ideologias, religiões, filosofias, tendências artísticas etc., tais conspirações parecem ser algo muito fácil de realizar e até com uma suspeita de iminência ou, pior, com uma consumação semi-coletiva em andamento há décadas.   





Código de Honra Marcial


Da mesma que forma que a arte terapêutica utiliza os 5 elementos para curar através do equilíbrio das polaridades, a arte da guerra utiliza os 5 elementos para matar através do desequilíbrio das polaridades. Logicamente, a Tradição Primordial ensina que a Guerra é o recurso para manter a paz e a Terapia é o recurso para evitar a Guerra, mas, desde que obedecido o Código de Honra Marcial (CHM) no sentido de manter uma Justiça Construtiva (JC). Eis algumas características:

  • a harmonia sócio-ambiental, situação saudavelmente fluida e flexível em termos burocrático-disciplinares, depende do planejamento sócio-ambiental, situação ordenada e disciplinada em termos burocrático-disciplinares, resultando na separação da população por afinidade cultural e do território por objetivo, conforme as necessidades de soberania nacional e harmonia internacional. 
  • é inadmissível o ataque ou a opressão espontânea,  de modo que a postura ideal é a defesa e a ordem harmoniosa sócio-ambiental.
  • a defesa e a ordem harmoniosa devem obedecer os princípios fisiológico-elementais, eis alguns exemplos: ar-madeira (não há necessidade de baterias anti-aéreas em regiões residenciais, embora devam ser bastante arejadas e espaçosas e monitoradas à altura), fogo (não há necessidade de indústrias bélicas em áreas de preservação ambiental, embora seja muito útil de veículos não contundentes ao ecossistema e bastante seguros aos tripulantes), terra-metal (não há necessidade de armas brancas e estruturas contundentes em regiões recreativas, embora devam ser fundamentadas em materiais de alta resistência), água (não há necessidade de toxinas em áreas produtoras de alimentos e fornecedoras de água, embora seja necessário o uso de medicamentos e substâncias bio-químicas que ampliem a fertilidade e salubridade do local) e éter (não há necessidade de espionagem em regiões conciliatórias e diplomáticas, embora deva haver liberdade na pluralidade com vistas à ao aperfeiçoamento cultural regional e internacional).
  • o contra-ataque e a punição devem obedecer critérios matemáticos de proporcionalidade e bom senso, considerando a intenção, a premeditação qualificada, a contumácia, os danos diretos e indiretos e a possibilidade de reparar satisfatoriamente em tempo real os danos.
  • a execução dos contra-ataques e punições devem obedecer os princípios fisiológico-elementais, eis alguns exemplos: ar-madeira, razão e inspiração [crimes intelectuais devem ser inibidos com informações mais intensas, mas não a ponto de ferir a capacidade de raciocinar do(a) infrator(a); ataque com arma de madeira, deve ser inibido com arma de madeira mais maciça]; fogo, espírito e iluminação [crimes simbólicos devem ser inibidos com simbologia mais intensas, mas não a ponto de ferir o discernimento moral do(a) infrator(a); ataque com arma ígnea, deve ser inibido com arma ígnea mais quente]; terra-metal, corpo e instinto [crimes físicos devem ser inibidos com respostas físicas, mas não a ponto de causar sequelas permanentes; ataque com arma de metal, deve ser inibido com arma de metal mais calculada]; água, emoção e intuição [crimes passionais ou emotivos devem ser inibidos com respostas passionais ou emotivas ainda mais intensas, mas não a ponto de gerar traumas ou desgosto existencial; ataques com armas tóxicas, devem ser inibidas com toxinas ainda mais intensas]; e éter, essência universal e sombras [supostos crimes insolúveis e irreparáveis não devem ser inibidos levianamente, mas não a ponto de ferir princípios proporcionalmente lógicos, justos construtivos, evolutivo-progressistas e universalmente biocêntricos; supostos ataques com armas desconhecidas, devem ser inibidos com recursos meramente defensivos e biocêntrico-universalistas, pois pode se tratar apenas de incompatibilidade anímico-ambiental).
  • todas as ações executivas e burocráticas devem se fundamentar em escolhas biocêntricas (dial'ética), planos evolutivo-harmoniosos (construtivismo), procedimentos seguramente progressistas (praxis) e abstenção equilibrada (crítica construtiva)  ou reforma construtiva (revisionismo) quando nenhum dos critérios anteriores for satisfatório. 




Breve Histórico das Táticas de Guerra 

Desde os primórdios da civilização, o ser humano se viu obrigado a usar armas para defesa pessoal, seja contra outras espécies selvagens, seja contra os próprios semelhantes também selvagens. Com o desenvolvimento cultural, novos costumes interpessoais foram gerados, afastando a aproximação de espécies selvagens pela ampliação da capacidade cooperativa, isto é, a criação de famílias, tribos, clãs, cidades, países etc., mas, por outro lado, também foram criadas paralelamente novas armas conforme a proporção das ameaças da própria espécie, incapaz de equilibrar o desenvolvimento tecnológico com o moral, gerando inúmeros conflitos e acidentes dentro e fora da própria área de influência (crimes, sabotagens, conspirações, revoltas, guerras etc.). 



Atualmente, por força do Princípio dos 5 Elementos, as Forças Armadas dum país são divididas basicamente em 5 Setores: Forças Aéreas (Ar), Forças Especiais (Fogo), Forças Terrestres (Terra), Forças Navais (Água) e Forças Secretas (Éter). E por força do mesmo Princípio, cada Setor é dividido em Apoio Aéreo, Apoio Especial, Apoio Terrestre, Apoio Naval e Apoio Secreto. 



Forças Aéreas: antropólogo(a)s consideram que as primeiras armas aéreas usadas pelos humanos foram os arremessos de pedras e outros objetos de árvores, montanhas e edificações altas. Eis a evolução dos veículos: (xxx) > asas delta > planadores > balões > dirigíveis > helicópteros > monomotores > bimotores > helicópteros turbinados > aviões turbinados > bombardeiros > caça-bombardeiros > satélites (a/n) > aviões espiões > aviões espaciais > estações espaciais (a/n).



Forças Especiais: antropólogo(a)s consideram que as primeiras armas especiais usadas pelos humanos foi o uso coordenado de pedras e pedaços de madeira a partir de locais que propiciassem melhor defesa, contra-ataque, ataque e capitulação. A evolução das armas e veículos se baseia na combinação gradual das 5 Forças.



Forças Terrestres: antropólogo(a)s consideram que as primeiras armas terrestres usadas pelos humanos, além dos membros inferiores e superiores, foram as pedras e pedaços de madeira. Eis a evolução das armas: pedra > bastão > machado > lança > espada > aríete > funda > estilingue > arco e flecha > arco e flecha flamejante > fogo grego (atual coquetel molotov) > catapulta > trabuco > bomba > mosquete > canhão > revolver > rifle > artilharia > pistola > fuzil > metralhadora > artilharia terra-ar > bazuca > lança foguetes > silo de mísseis. Eis a evolução dos veículos: animais de montaria > bigas > bicicleta > moto; catapulta > carro > hmmw > infantaria mecanizada > tanque > tanque anfíbio > lançador de mísseis táticos. Eis a evolução das bases: montanhas > cavernas > árvores > torres > edificações cercadas por muralhas > túneis > castelos > bases.



Forças Navais: antropólogo(a)s consideram que as primeiras armas navais usadas pelos humanos, além de lanças e pedras por mergulhadores, foi o uso de grandes pedaços de madeira duros e ocos (bambu, por exemplo) como forma de diminuir o cansaço dentro da água. Eis a evolução dos veículos: canoas à remo > barcos a remo e velas > escafandros > escafandros com rodas > escafandros a motor > barco a motor > blindado a motor > submarinos a motor > porta-aeronaves e embarcações. Eis a evolução das bases: ilhas > pontes > túneis submarinos > plataformas ancoradas > plataformas fixas > plataformas submersas. 



Forças Secretas: antropólogo(a)s consideram que as primeiras armas secretas usadas pelos humanos foi o uso de estratégias de espionagem e reconhecimento como forma de antever os pontos fortes e fracos do inimigo, bem como o xamanismo e a diplomacia, últimas etapas de desenvolvimento militar e cultural, cuja conveniência e eficácia ainda não é compreendida pela maior parte da humanidade, focada mais na aparência, imediatismo e irascibilidade. Em relação à evolução de tais Forças, é muito discutível a origem e a extensão, considerando a falta de registros históricos e o incrível potencial tecno-filosófico e sócio-ambiental ocultos pela Existência; entre'tanto, nessa categoria se encontraram procedimentos herm'éticos de identificação e coordenação global como batedores, embargos científico-econômicos, guerra virtual, sondas e veículos menores mais velozes e furtivos de menor potencial ofensivo como forma de imobilizar o avanço de veículos maiores e estruturas inimigas de maior potencial ofensivo), protótipos de engenharia civil e militar, armas bio-químicas, armas nucleares, armas termo-sísmicas e ambientais etc.

Forças Futuristasdizem que num futuro próximo não haverá necessidade de armas letais, embora com alto poder de atordoamento e imobilização individual e coletiva sem cicatriz ou sequela alguma (psíquicas, físicas e materiais). Tais forças serão utilizadas a partir dos fundamentos das armas anteriores ou de novos métodos como defesa preventiva e contra-ataque proporcionalmente remoto, invisível e/ou automático, inclusive após acordos unânimes de pacificação em virtude da conscientização acerca da impossibilidade de violar tal sistema e, principalmente, da inconveniência de irracionais competições e conflitos para a qualidade de vida das atuais e novas gerações. Dizem que tal projeto politico-militar remonta à Antiguidade, não obstante  a maioria da população não ter se conscientizado de tão nobres e utilmente agradáveis ideais potencialmente realizáveis caso houvesse boa vontade e respeito ao mérito tecno-moral individual e coletivo. Eis alguns exemplos: em vez de uso de qualquer arma, desenvolveram artes marciais para imobilização sem danos corporais; em vez de artes marciais, desenvolveram a espionagem para evitar desentendimentos; em vez de  espionagem,  desenvolveram as relações político-diplomáticas para evitar conflitos; em vez de relações político-diplomáticas, desenvolveram tribunais de conciliação e centros comunitário-religiosos e filosófico-terapêuticos para evitar desafinidades culturais; em vez de escravização e predadorismo ecológico, desenvolveram a domesticação de animais e outras espécies, e a engenharia agrícola para evitar parasitismos, epidemias e desequilíbrios ecológicos; em vez de pedras, desenvolveram bolas polidas de material pesado capazes de atordoar, mas não causar grandes cicatrizes no crânio; em vez de pedaços de madeira ou ferro perfuro-cortantes, desenvolveram bastões de borracha cilíndricos um pouco menos consistentes que ossos para atordoar sem causar fraturas; em vez de gases tóxicos e venenos, desenvolveram gases com alto teor de acidez e ardência para cegar temporariamente, mas não danificar os tecidos corporais; em vez de armas com projeteis perfuro-contundentes, desenvolveram estilingues, besta de repetição e réplicas de armas de fogo com projéteis de borracha com tinta para causar apenas hematomas; em vez de grandes envenenamentos de reservatórios d'água ou tubulações de ar, desenvolveram poderosos soníferos para acalmar as convulsões sociais; em vez de ogivas nucleares de baseadas em fissão (por exemplo, bombas de urânio) e fusão (bombas e mísseis de hidrogênio), desenvolveram ogivas baseadas em radio-frequência (bombas, mísseis e dispositivos termo-radiativos, capazes de aumentar ou diminuir os danos causados pelos 5 Elementos Primários ou 118 Elementos Secundários até o limite de danificação molecular da fauna, da flora e das criações tecno-culturais em geral); etc.