Ao contrário do que é amplamente divulgado e ensinado à população, a r(E)volução Cultural Socialista ou o Internacionalismo Comunista, não se trata de baderna, libertinagem ou uso de drogas, tampouco tirania, segregacionismo ou ateísmo, mas um método comunitário-estatal logicamente organizado para colocar em prática os diferentes ideais populares (anarquismo, liberalismo, puritanismo, moralismo, socialismo utópico, ecologismo, espiritualismo etc.) através duma ampla divulgação do que há de melhor na cultura global, bem como a mobilização de recursos sócio-ambientais no sentido de promover a saúde individual e coletiva da humanidade e das demais espécies do planeta de modo geral, a partir das facilidades tecno-filosóficas e dos recursos humano-naturais. Um dos primeiros precursores e líderes do Socialismo Científico, o Russo Vladimir Ilyich Ulyanov (Lênin), ensina em sua obra "O Estado e a Revolução" (publicada em Setembro de 1917), que "apenas através do Poder do Estado Soviético seria possível reverter todos os danos que o mal uso do Poder do Estado Capitalista causou à população". Por isso há movimentos de estatização dos modos de produção objetivando acabar com o caos pela planificação, abolição do sistema de classes ou castas, controle do sistema eleitoral por crianças, ou mesmo, de modo caluniador, infiltrações ideológicas e conspiratórias pela importação de tecnologia pedagógica e laboratorial, notícias de exportação de médico(a)s por países socialistas [e daí a termo para-militar de "Baía dos Porcos", suposto ataque frustrado de exilado(a)s cubano(a)s ao sul da Ilha para impedir as reformas socialistas de saneamento e distribuição de renda; inclusive, há quem diga que a CIA não só auxiliou o(a)s exilado(a)s a invadirem Cuba em nome do capitalismo, como o(a)s treinou para apoiar secretamente a Revolução e estendê-la à América do Sul, como parte dum plano global com a KGB de evitar novos e mais destrutivos conflitos e colocar um fim à crescente degradação sócio-ambiental]. Assim, conforme a escola dial'ética, parece-nos que o termo atualizado de tal ideal seria o Tecno-ambientalismo.
Podemos dizer que qualquer noção de Governo ou Estado pressupõe uma espécie de socialismo ou mesmo comunismo (palavra derivada de "comum" ou "igual", "comunhão" ou "ritual de compartilhar o pão, o vinho e conhecimentos", e daí as propriedades rurais e urbanas francesas se chamarem "comunas") considerando que a Burocracia foi uma fórmula de sócio-organização Confucionista para melhor atender as necessidades dos diversos clãs ou tribos espalhada(o)s sobre o mundo conhecido. Com efeito, na China Antiga e na América do Sul e Central Medieval o governo era fundamentado no Império (Imperador), no Egito e Pérsia Antiga na Teocracia (Faraó e Paxá), na Roma Medieval Ocidental e Oriental (Romania) no Clero (Rei e Papa), na América do Norte e na Europa Moderna na Monarquia Constitucional (Presidente e Czar), na Rússia e Vietnã Contemporâneo no Socialismo (Camarada) etc., mas, embora as diferenças terminológicas e ideológicas, tais formas de organização se fundamentam numa administração centralizada, num exército e modo de produção planejado e subordinado à administração central, e numa política de unificação cultural continental ou global, ainda que pela força, como forma de pacificar todos os clãs ou tribos e, por consequência, melhor atender as necessidades de toda a população.
Entretanto, o filósofo francês Pierre-Joseph Proudhon, por viver numa época assolada pela miséria, por guerras e pela tirania (Século XIX), e sendo defensor duma sociedade libertária, igualitária e fraterna, concluiu que seria muito perigoso para a(o)s cidadã(o)s ficarem sob a proteção dum Governo Centralizado ou ficarem totalmente livres sob um Regime Liberal, em razão do esmagador mecanismo do Poder Estatal sobre a individualidade humana ou simplesmente da falibilidade humana ante todas as questões existenciais, de modo que propôs o Anarquismo: isto é, uma forma de organização baseada na auto-gestão, na ausência de monopólios de qualquer tipo (público, privado, econômico, político etc.), no auxílio mútuo voluntário e numa contínua desconstrução de tendências e costumes de domínio dum ser humano pelo outro (líderes, burocracia, classes sociais etc.). Porém, a classe trabalhadora da época e movimentos elitistas conexos (Socialistas Utópicos, Nacional Socialistas, Comunistas, Monarquistas Constitucionalistas, Teocratas etc.) automaticamente cederam à milenar autocracia do Estado, já que a dificultosa situação social em nada favorecia a maioria da população à tomar as rédeas do próprio destino, esta marcada pela apatia e pela indisciplina ante questões de reestruturação comunitária e reorganização territorial.
Entre tantos conflitos e guerras civis, os movimentos socialistas alcançaram muitas conquistas, que vão desde os direitos trabalhistas básicos ao remapeamento da geopolítica mundial, utilizando como uma das principais armas uma forte propaganda cultural, ora mais contundente, ora mais sutil, de modo a criar conceitos como "mensagem subliminar" (no sentido de "sublime" ou "superior", isto é, "transformar o inferior em superior"), "lavagem cerebral" (no sentido de "limpar" ou "purificar" as mentes ou almas), "crítica construtiva" (no sentido de "debater para aprimorar") etc.. Com o advento súbito da Era Espacial após o lançamento do Satélite Sputnik (SS) pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), os meios de comunicação geraram uma antítese pedagógica de alto impacto, despertando o interesse do(a)s aluno(a)s e jovens por entretenimento e bens eletrônicos em detrimento da leitura e atividades mais naturalistas, a ponto do sonho da globalização cultural se tornar num pesadelo em termos acadêmicos, sobretudo em regiões que não simpatizavam com os ideias socialistas, priorizando o lucro desenfreado através da venda e da má utilização dos novos bens e serviços. Em vista de tal antítese pedagógica, a comunicação entre os jovens se tornou mais objetiva e superficial, gerando um contingente de analfabeto(a)s funcionais (isto é, conseguem ler, mas não compreender todo o significado das combinações alfa-numéricas e simbólicas), e dificultando a comunicação com o(a)s próprio(a)s educadore(a)s e divulgadore(a)s da tecnologia, geralmente com uma característica comunicativa mais complexa e premeditada. Também, mesmo entre o(a)s socialistas, houve grandes divergências em relação às novas formas de propaganda, gerando, por exemplo, a ruptura entre Leninistas e Maoístas, sendo o(a)s primeiro(a)s mais receptivo(a)s às novas tecnologias como norteadoras das antigas tradições, e o(a)s segundo(a)s, ao inverso, mais receptivos às antigas tradições como norteadoras das novas tecnologias. Contudo, o(a)s inimigo(a)s do comunismo não estavam totalmente errados em acreditar que o(a)s neo-revolucionário(a)s estavam se infiltrando nas escolas e laboratórios através de ideologias e conspirações, tanto é que atualmente é evidente os efeitos danosos e os contrastes tecno-morais quanto ao uso de certas tecnologias e posições civis e militares pelo mundo, em razão das insensatas competições e conflitos para manter o poder.
Ante ao exposto, objetivando alcançar um meio termo entre à fria leitura e ao caloroso filme, bem como dirimir mal entendidos acerca do ideal socialista, optamos por fazer esta Seção baseada em desenhos, fotos ou cartazes. É importante, caso haja consenso entre o(a)s moradore(a)s, elaborar e fixar belos e contundentes cartazes socialistas de conscientização em locais estratégicos da cidade conforme as necessidades da região [em substituição aos inconsequentes, obsoletos e pueris cartazes marketeiros que de nada servem], a fim de levantar o moral da população civil e militar, identificar opositore(a)s ao ideal para fins de separação em clãs sem conflitos, principalmente em regiões condicionadas à carência ou ausência de liberdade cultural, e remodelar a cultura no sentido de cooperação, harmonia e integração nacional, continental e internacional.