Calendário Gaia

DEC ~ Sistema Doméstico-Particular

1. Saúde Preventiva: conforme os ideais da IV Internacional Socialista (IV-IS) de Revolução Incessante pela via pacífico-cultural, sobretudo pela divulgação ampla da educação e saúde, exemplificada, por exemplo, segundo relatos da história e da mídia oficial, pela exportação de médico(a)s e profissionais cubano(a)s, chinese(a)s, venezuelano(a)s, norte-americano(a)s, inglese(a)s, muçulmano(a)s e russo(a)s ligado(a)s à IV-IS etc., sugerimos a Seção Terapias (Água)


2. Independência: dizem que desde à infância, cada pessoa fica atada à outra do sexo oposto (dependendo da gravidade da situação, até do mesmo sexo) por meios documentais e digitais (duma forma mais sutil) para fins de controle jurídico e sócio-econômico; é claro que tal prática é justificada hipocritamente com segurança individual e coletiva, mas, basta perceber como a sociedade global foi estruturada e o grau de insatisfação da maioria (incluindo outras espécies) para compreender que tudo não passa dum método repressivo, retrógrado e parasita (e não simbiótico) intensificado pela incompetência de todo(a)s que o apoiam. Ora, o respeito à integridade da personalidade (liberdade, saúde, privacidade, imagem, oportunidades sociais, propriedades materiais e intelectuais etc.) é um direito inalienável e cada cidadã(o) deve se esforçar para protegê-lo, sob pena de estar sempre dependente de alguém, sem prejuízos dos riscos decorrentes da má-fé, da incompetência da insensibilidade alheia. Contudo, mesmo que ainda estejamos sob tal sistema insensato e castrador, é recomendável buscar a independência de técnicas e recursos, evitando ao máximo vínculos com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, visto que a sociedade, em geral, cria falsos desejos, necessidades, teorias e problemas para vender as soluções, inclusive se valendo de cobranças abusivas, situações intimidatórias, pressões psíquicas ou padrões arquitetados para impedir a divulgação de soluções definitivas. Também é sabido que empresas, regiões ou países imperialistas fornecem, vendem e prestam serviços de baixa qualidade comparado aos seus para manter seu(a)s clientes sempre ocupado(a)s tentando resolver os problemas criados pelos próprios negócios ofertados à preços altos e mantê-los numa eterna dependência. Com efeito, é raríssimo encontrar algum serviço ou bem gratuito que atenda integralmente as necessidades e vontades do(a) consumidor(a), visto que há um conluio das empresas privadas com as instituições governamentais e culturais em geral (religião, academias etc.), armado por uma já condenada e exposta máfia internacional, em que não permitem o acesso à população à facilidades e coisas saudáveis sem que tenha muito dinheiro ou receba favores do(a)s que tem. É por isso que quase ninguém está satisfeito, sofre algum tipo de privação, não consegue entender a sociedade e a economia, um(a) trabalhador(a) honesto(a) mal consegue alugar uma casa pequenina e tranquila e a chefia, o(a) instrutor(a) ou até o(a) guia religioso(a) não permitem questionamentos, tampouco colocam em prática eficazes alternativas para melhorar o bom andamento dos trabalhos e o progresso social.


3. Simplificação Material na Tradição Alquímica, abrir mão dos recursos tecno-filosóficos e sócio-ambientais disponíveis é obter o Ouro de Tolo e a Poção Proibida em vez da Pedra Filosofal e do Elixir da Longevidade; o cidadã(o) comum pode não acreditar (até porque, a princípio, ninguém nasce sabendo e a tecno-filosofia demora a avançar em todas as regiões), mas contribuir com bens e serviços de pouca duração e baixa qualidade, acaba, de igual modo, refletindo na saúde individual e coletiva por força do Princípio Hermético da Correspondência e do Sub-Princípio da Reação em Cadeia. Assim, é recomendável simplificar ao máximo as posses através de bens multifuncionais ou mesmo virtuais (sobretudo gratuitos), aprimorando os geralmente premeditados bens e serviços obsoletos, redundantes ou até desnecessários (livros, relógios, calculadoras, carimbos, cadernos, comprovantes de pagamento; talões de cheque, mais de 1 tipo de cartão de crédito ou vale-refeição ou conexo, mudança ou cunhagem de moedas ou impressão de papel-moeda baseados em preços de mercadorias e contratos ridiculamente desobjetivos) e, se necessário, transferindo-os para as regiões mais carentes ou, na ausência de urgência, para as que possam contribuir com um aprimoramento ainda mais eficaz; com efeito, à semelhança de canivetes suíços multifuncionais, é muito útil:
  • fabricar ou desenvolver artesanalmente escovas de dentes com cerdas numa extremidade e raspador lingual na outra; 
  • barbeadores com lâmina numa extremidade e pincel de espuma na outra; 
  • tesouras de cabeleireiro com pentes no dorso da lâmina; 
  • dispositivos móveis, aparelho eletrônicos, caixas acústicas ou aparelhos de som com fontes, cabeamento e fones de ouvido embutidos em compartimentos internos (para economizar espaço, não perder ou causar avarias); 
  • fones de ouvido siliconados com função de potentes abafadores de ruídos; etc.
Como lição histórica, vide analogamente a queda do Império Romano após se expandir em demasia ou os suicídios provocados pelo Crack de Wall Street, sem mencionar o fato de não poder confiar nas instituições públicas e privadas de caráter financeiro, capazes de se apossarem de poupanças ou venderem ilusões como as Bolsas de Valores. Não é á toa que algumas pessoas físicas e jurídicas escolheram a especialização e a não expansão para não perderem a qualidade e o controle gerencial [por exemplo, menos filiais, menos funcionário(a)s, menos pratos em restaurantes, menos procedimentos terapêuticos, menos serviços e produtos em geral]. Obviamente quem está na posse das impressoras de papel-moeda pode subornar e comprar muitas coisas, de armas à passagens aéreas, tudo sem trabalho honesto e honra, e na moeda de qualquer país, gerando, dependendo do número de integrantes de tais quadrilhas de colarinho escuro (ou ladrões claros de bancos), sociedades superlotadas, poluídas, com inviáveis padrões de consumo e com todos os infortúnios decorrentes da miséria e da incompetência tecno-moral... logicamente que bancos centrais e conexos as vezes são só fachadas para iludir ou identificar pessoas honestas, como o resto das instituições que tais inimigos(a)s da criação criaram para adoecer e oprimir os seres do planeta; se refletirmos com sobriedade, dinheiro é só papel ou metal, encontrado em qualquer floresta ou montanhas abandonadas, ou até em depósitos de lixo e ferro-velhos, bastando apenas ter uma gráfica, uma impressora, tinta, alguns recursos e comparsas persuasivos ou repressores para controlar administrativamente todo o território do país, continente ou mesmo do mundo; não é à toa que a maioria não compreende o sistema sócio-financeiro e a "cultura globalizada", muitos tem posses sem o menor mérito tecno-moral e muito dinheiro muda de nome, sem mencionar os salários e aposentadorias baixas, e o desemprego para pessoas honestas; seja como for, devemos saber que, por mais dinheiro que tenhamos, não poderemos subornar nenhum espírito das novas gerações (independente da espécie), aplacar a vingança da Natureza e curar as doenças (inclusive congênitas); por uma antiquíssima e finíssima ironia (mesmo antes da criação do sistema bancário e do papiro), em muitas moedas há a imagem de grandes ícones populares e inscrições do tipo “Deus seja Louvado” e “Natureza Templo da Humanidade”. 


4. Simplificação Cultural: baseado também na economia de vitalidade para gerir, na ausência de preocupações pela cobiça ou interesse alheio e até para sobrar tempo para melhor desfrutar a existência, é que o hindu-budismo ensina o "desapego e o foco no presente", o Taoísmo a "simplicidade como um dos 3 Tesouros", o Cristianismo "não se pode servir a Deus e a Mamom", o Judaísmo "não adorar o bezerro de ouro", o Islamismo a "gratidão em reverência" e as filosofias estratégicas e tecnológicas a "sintetização" e a "miniaturização". Por isso é muito importante a educação universalista e biocêntrica para a tecnologia avançar e aprimorar o planeta, sendo muito útil o estudo de produções holly'woodianas (recentes e antigas), informações, costumes, ciências, filosofias, religiões ou artes tradicionais (tradicionais e tecnológicas). 

Como complemento, sabemos que presentes são formas de demonstrar respeito, gratidão e amor, mas, antes de gastarmos quantias vultosas para demonstrar qualquer tipo de apreço à entes queridos [de cônjuges, filho(a)s, familiares, amigo(a)s, aliado(a)s e desconhecido(a)s], parece-nos mais terapêutico manter relações sinceras, fraternas, reparativas e colaborativas, porquanto muitos bens de consumo, bens imateriais, veículos e até imóveis atualmente se tornaram fonte de estresse ou até insalubridade sócio-ambiental em razão do desplanejamento conjugado com a má-fé, sem mencionar o fato de que investimentos insensatos podem agravar ainda mais tal situação, prejudicando inocentes e progressistas [sobretudo quando já miseráveis ou explorado(a)s], e até favorecer mais opressore(a)s e imperialistas através da doação de recursos civis e militares; entretanto, por força do princípio da liberdade e do direito adquirido legitimamente por justo trabalho ou situação, não há grandes erros em presenteamentos de boa-fé, não obstante a advertência histórica que para massas mal educadas e injustiçadas, a revolução, a guerra e a criminalidade sempre foram alternativas aceitáveis, desde simples confiscos monetários, à invasões de terras e capitulações institucionais violentas.


5. Desapegoacautelar-se com jogos de azar, substâncias viciantes, bares, baladas pagas ou atividades exclusivamente adultas para evitar se auto-escravizar ou mesmo adoecer. É importante ressaltar que países que adotam o jogo como forma de ascensão social  (loteria, bingos, cassinos etc.) muitas vezes não passam de antros de lavagem de dinheiro, isto é, uma forma de justificar ganhos financeiros com crimes, fazer aliados por subornos e propagar uma cultura de oportunismo ocioso; logicamente, não há mal algum em atividades que tragam descontração e felicidade, sendo, inclusive, talvez o propósito da existência, mas, desde, é claro, que não haja mentiras, hiperinduções culturais dede a infância e, de preferência, não causem mal a saúde, visto que com os recursos tecno-filosóficos disponíveis não há razão alguma para atividades de lazer insalubres. Basicamente, uma quadrilha de estelionatário(a)s da região invade um imóvel alheio ou utiliza um já apossado (raramente alugam em face das fraudes imobiliárias já expostas), cobram uma pequena quantia de cada jogador(a) por partida, dão metade (quando muito) para o(a) vencedor(a) da partida e ficam com o resto, sem investir nada; parece até fácil, mas, conforme a mesma lógica de intermediação de mercadoria, em que nada se produz mas se vende bens e serviços a altos preços, as quadrilhas se unem e boicotam ou mesmo atacam concorrentes. Também é inconcebível que em pleno Século XXI a cultura imponha às pessoas que paguem por sexo e usem drogas para terem prazer.


6. Roupas: É curioso observar o grau de má-fé e incompetência  do(a)s nobres empreendedore(a)s, incluindo o(a)s locupletantes com suas "conceituadas marcas", embora cafonas (por fazerem a população de vitrine comprando produtos bons baratos, impedindo concorrentes e colocando etiquetas aplaudidas por uma plateia mercenária),  produzem e vendem roupas sem qualidade e praticidade alguma, geralmente produtos de lixo industrial ou material obsoleto de outras regiões nacionais ou estrangeiras sem mercado (e tudo vendido à altos preços): 
  • características constantes (não arejamento, fragilidade, material grosso, pesado, áspero, barulhento ao atrito com as pernas ou braços com o tórax, sem flexibilidade para amarrotar e precisar do obsoleto e dispendioso ferro de passar; não anatômicos; sem bolsos, pois qualquer tipo de veste, dos pés à cabeça, poderia perfeitamente ter de tamanho proporcional e discreto);
  • bermudas e calças sem elástico com cordas e cintos inutilmente obsoletos, além de ausência de bolsos com velcro ou botões, quando muito, apenas 2 abertos, quando poderia ter muitos internos e externos para maior praticidade; 
  • calçados com sola fina e sem segurança ortopédica para lesionar o tornozelo, fazer bolhas, causar chulé etc. (também insistem em cordões em vez de elásticos, velcros e similares do Século XX ou até XIX, inclusive sem bolsos internos discretos para guardar chaves, dinheiro etc.);
  • roupa íntima para repouso e trabalho (pois roupas sensuais podem ou devem ser mais apertadas para realçar os genitais) apertada, sem elástico e alergênica (sem proteção cotra atrito de virilhas e axilas, muito quentes e não arejadas, com tecido retentor de odor e resíduos); 
  • roupas, sobretudo calçados, meias, calças, luvas e jaquetas (geralmente sem capuz embutido) e permeáveis a chuva (para arejar bastaria fazer orifícios cobertos e usar material leve e frio);
  • bonés, chapéus etc. (inclusive de uso militar) retentores de calor; permeáveis a chuva; sem elástico; sem proteção embutida solar para o rosto e pescoço (bastaria um tecido leve e fino embutido); sem alças para pendurar no corpo ou outro lugar; sem bolsos internos discretos para guardar chaves, dinheiro etc.;  
  • óculos sem elástico com pesadas alças, sem revestimento discreto em alto relevo nas bordas de borracha ou algo similar para evitar atritos em caso de quedas (também poderiam fazer com ajuste de lentes aproximativas, micro e macroscópica, e transparentes e anti-solares, pois não é tão custoso polir com tecnologia ótica 2 ou mais camadas de vidro, ou, ao menos, com lentes acessórias para serem acopladas);
  • só não mencionaremos a estética, pois, como iron'iza a sabedoria popular  "gosto e cor não se discute". 

Dessa forma, parece muito útil:
  • fabricar a própria roupa: por força do Princípio da Correspondência, a poluição caótica das cidades refletiu na estética, sendo interessante comprar tecidos de qualidade (duráveis e práticos na lavagem e utilização), máquinas de silk-screen (para romper com a cultura pueril ou castradora do modismo "teen" ou "conservador"), máquinas de costura e demais acessórios (botões, zípers, elásticos etc.), a fim de resgatar a liberdade estética e refinada da alfaiataria. Não são preocupações recentes o cuidado com a forma das vestimentas, sendo bastante ilustrativo os conselhos contidos no Novo Testamento e no I Ching:  "E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco". (NT, Apocalipse 11:3); e "O soberano I dá sua filha em casamento. As vestes bordadas da princesa não eram tão suntuosas como as da serva. A lua, quase cheia, traz boa fortuna." (IC, A Jovem que se Casa, 54:5);
  • complementarmente, aprimorar as roupas disponíveis no comércio em âmbito individual e coletivo (converter moletons e camisas em coletes, calças em bermudas, adicionar bolsos de segurança; reforçar a costura, estrutura e áreas de atrito de óculos, calçados, chapéus, meias, calças etc.), a fim de economizar recursos com eventual fabricação e/ou importações de produtos de má qualidade (estética, praticidade, durabilidade etc.), adequar as roupas ao clima e necessidades laborais regionais, traçar limites comerciais quanto ao objetivo da veste (para fins eróticos, terapêuticos, esportivos, laborais, estratégico-governamentais, próprias para reciclagem em razão de má qualidade etc.), bem como impedir a imposição ideológico-científica e/ou filosófico-religiosa de grupos nacionais e estrangeiros suspeitos e retrógrados;  
  • comprar roupas de frio no calor e vice-versa; 
  • comprar roupas de malha fria ou tecido que não precise passar para poupar tempo, vitalidade e produtos de limpeza; 
  • comprar 2 roupas iguais para serem usadas por revesamento para durar mais;
  • óculos escuros com lentes focais distais, neutras e proximais; 
  • bonés com função de recolhimento e expansão para se transformar em viseiras e turbantes; 
  • calças que se transformam em bermudas; 
  • vestes unificadas para não precisar comprar peças individuais e ter que pensar em boas combinações (por exemplo, macacão longo de frio, macacão para calor com bermuda e camiseta, macacão pijama, chinelos em tênis etc.); 
  • jaquetas e roupas impermeáveis, arejadas e de secagem rápida para prescindir de capas de chuva e de ferro de passar (seria bastante útil se as camisetas e até as calças fossem projetadas com um cuidadoso e sutil sistema de ombreiras e espaçamento na cintura para o tecido não ficar diretamente em contato com todo o corpo, a fim de diminuir a sudorese quando em movimento; complementarmente, um sistema de pequenas e imperceptíveis aberturas sobrepostas nas axilas e virilhas, e micro-aberturas em toda a roupa seria muito útil para aumentar o arejamento);
  • vestimentas (roupas, calçados, bonés, luvas etc.), mochilas, pochetes, pastas com muitos compartimentos (pequenos, médios e grandes) e separação de arquivos etc.;
  • em caso de manchas, tentar lavar apenas com água quente e sabão neutro, mas, na impossibilidade, sobretudo quando a roupa for muito cara (difícil confecção e acesso, por exemplo), o tingimento é uma solução muito eficaz, ainda mais se houverem tintas eficazes e padronizadas em todas as lojas de roupas, lojas de tecidos ou mesmo vier com um pouco de tinta anexada de fábrica à veste;
  • em caso de rasgos, tentar costurar de forma padrão, mas perdendo tecido, adicionar um pedaço semelhante por dentro da vestimenta e tentar disfarça-lo com estampas, bolsos etc., ou, simplesmente, converter numa outra peça de roupa: calça em bermuda, camisa longa em camisa curta, roupas íntimas, luvas e meias em porta-moedas e faixas etc.;
  • é importante frisar que, conforme a tradição tecno-ambientalista (caracterizada pela quase completa uniformização e padronização estética objetivando atingir um progresso cientifico-cultural cada vez mais rápido), se as vestes fossem unificadas e de material hiper-resistente (vindo sempre com calças-bermudas ou camisas longas térmicas), tivessem dupla face (mudança de cor e até estilo virando do avesso), transformassem-se em peças para estações extremas através de botões ou velcros (sutilmente escondidos para não haver perda de estética, sem prejuízo de luvas e capuzes para acoplagem) e material de secagem rápida e isolamento ou abertura térmica, inclusive para facilitar a lavagem sem ter que passar, certamente e em pouco tempo haveria uma total revolução na indústria têxtil, permitindo investimentos em áreas urgentes, porquanto possuir 2 ou 3 peças seria o equivalente à 4 ou 6 (há até tecnologia com mudança de cor dependendo da temperatura ou da perspectiva)... Tal lógica poderia ser perfeitamente aplicada no que couber para as demais vestes como calçados (sem necessidade de meia e vedação contra chuva), acessórios para cabeça (bonés, chapéus etc.), roupas íntimas etc., a ponto de, havendo reformas urbanas, rurais e em veículos, os calçados terem uma duração praticamente perpétua ou até eterna caso as lojas fossem substituídas por oficinas de reparação e fortalecimento. 
Ora, desde a Antiguidade as Elites preconizam o uso de nomes, heraldicas, cortes de cabelo e marcas  corporais, bandeiras e uniformes com conteúdo e utilidade, embora, em face do individualismo inconsequente popular e burocrático, muito(a)s alfaiate(a)s e corporações de artesãos se destacaram e buscaram mais autonomia, de modo que atualmente tal regra estratégica só é utilizada, e ainda duma forma pueril ou desvirtuada, em escolas, hospitais, instituições governamentais e militares para facilitar a segurança, aumentar o espírito de equipe e, principalmente, como forma de reconhecimento mais prático do que documentos (geralmente de legitimidade duvidosa). Há relatos que em supostas civilizações avançadas da História Antiga (Atlântida, Lemúria, Aristocracia Grega, Império Persa, 7 Reinos Chineses Combatentes etc.) e até contemporânea (Dinastia Shogun,  Império Napoleônico, URSS Stalinista, Coreia do Norte Sunguinista, Irã Khomeinista etc.) todos o(a)s cidadão(a)s usavam vestes padronizadas para melhor eficácia têxtil e imediata identificação de criminoso(a)s, intruso(a)s, espi(ã)ões e exércitos inimigos.

Com efeito, parece sensato às comunidades (condomínios, ruas, bairros, etc.) nomearem representantes e criarem pequenas indústrias têxteis com roupas adequadas ao clima, resistentes, estética padronizada fina e variada, mas com corte e simbologia própria, a fim de, posteriormente, resgatar as tradições perdidas e, por consequência, facilitar a integração em nível empresarial, institucional, regional, municipal, estadual, nacional, continental etc. 



7. Síntese: realmente ainda é muito difícil para a população, tanto a que governa, quanto a que é governada, ter uma educação fiel e desfrutar de todas as potencialidades que o mundo oferece atualmente, de modo que é importante rever os fundamentos da civilização em termos locais, nacionais e internacionais. 

É verdade que a falta dum salário estável impede de sairmos do próprio bairro, ou até mesmo dentro de casa, mas devemos ir além dos condicionamentos culturais e nos perguntar do que realmente precisamos e o que realmente faríamos se tivéssemos todo o dinheiro do mundo, para percebermos que a realização duma nação e do mundo melhor não é tão difícil quanto parece, e susposto(a)s opressore(a)s não são tão assustadore(a)s ou até mal intencionado(a)s quanto aparentam.

Assim, para sobreviver com dignidade, precisamos das seguintes coisas:
  • Governo: uma edificação destinada para reuniões públicas dum grupo legitimamente capacitado e democraticamente constituído parece ser suficiente para nomear outro(a)s representantes e delegar as demais funções da região. Um fórum virtual e registros documentais acessíveis [classificação e emissão de documentos para cada legítimo(a) morador(a)] e transparentes (murais com com vidros, por exemplo) também é indispensável.
  • Segurança: uma edificação destinada para reuniões discretas com o grupo governante local, com o grupo responsável pela segurança local e representantes de outras regiões é fundamental. A padronização e a guarda de armamentos e conexos, incluindo estruturas e estratégias de defesa  eficazes parece ser muito útil para ir gradualmente integrando as outras regiões pela via pacífica e democrática. 
  • Moradia: a princípio, considerando o número de imóveis, campings, chalés e terrenos vazios em cada região, parece-nos que a separação do(a)s moradore(a)s por afinidade cultural em cada bairro,  não havendo razão alguma para alguém morar na rua, exceto quando intruso(a)s, criminoso(a)s ou abandonado(a)s. Ademais, em vez de gastos e investimentos em ampliações, vendas e locações imobiliárias, a modernização e a harmonização do que já está construído é a única alternativa sensata.   
  • Alimentação: a partir da distribuição do(a)s moradore(a)s por afinidade cultural em cada bairro, fica mais fácil usar os terrenos e edificações vazios para a produção de alimentos saudáveis (árvores frutíferas, hortas hidropônicas, panificadoras e produtoras de alimentos artesanais, cozinhas e restaurantes condominiais e de bairro etc.). Também uma edificação para armazenamento de suprimentos e transportes para troca, venda e compra de produtos necessários em outras regiões é essencial.  
  • Água: o uso planejado da água da chuva e demais bacias hidrográficas parece satisfatório, embora uma edificação própria para planejamento e integração de sistemas de saneamento e reciclagem é indispensável.
  • Saúde: o foco em saúde preventiva é ideal, impedindo acidentes, competições, hábitos insalubres e qualquer tipo de atividades capaz de causar lesões e doenças facilmente evitáveis. É importante reservar uma área com edificações para tratamento de síndromes por terapias alternativas e outras para tratamento de síndromes mais graves, com um setor de atendimento 24hs (presencial, telefônico e virtual) dispondo de transporte para emergências (resgate, busca e encaminhamento). Também uma área para veterinária é ideal para evitar a adoção e reprodução sem critérios e, por consequência, maus tratos.
  • Banco: uma edificação com sala de reunião pública 24 horas monitorada [por cada morador(a) e/ou representante] para depósito de investimentos e doações (uma caixa de vidro resistente é satisfatório para garantir a transparência do processo), elaboração de moedas etc. é suficiente.
  • Infra-estrutura: uma edificação também para depósito de maquinarias, ferramentas, planejamento, transportes é essencial. 
  • Educação: uma edificação com uma cultura igual e atualizada em tempo real (utilizando meios virtuais ou publicações) para todo(a)s o(a)s moradore(a)s é fundamental para poupar tempo com esforços, trabalhos, pesquisas e estratégias em todos os setores.
  • Lazer: uma edificação própria para reuniões objetivando criar atividades e estruturas de lazer satisfatórias para todo(a)s o(a)s moradore(a)s sem necessidade de ir para outros bairros e regiões parece ser ideal (por exemplo, agência de namoros, campeonatos de futebol e games; igrejas e templos; karaokê, cinema e teatro em alguma edificação de maior amplitude etc.). Vide a Seção Har'mon'iz'ação de Ambi'entes, item Lazer, para mais ideais.
  • Condomínios, Vilas e Ruas: para dar o primeiro passo, ainda mais em regiões de grande caos sócio-ambiental, é importante o aplicar o mesmo sistema num nível ainda mais descentralizado, fazendo reuniões com o(a)s condomínio(a)s e vizinho(a)s interessado(a)s para verificar quem pode contribuir com tal ideal [escolher porta-vozes e representantes para formar o primeiro governo de bairro, dispor ou auxiliar com informações sobre áreas e edificações abandonadas para usucapião, produzir e preparar alimentos, auxiliar com armas e recursos tecnológicos, educar e treinar, tratar síndromes e fazer medicamentos, auxiliar com mão-de-obra e ferramentas de construção e manutenção, auxiliar com veículos e logística etc.].    
  • Perspectivas: havendo estabilidade, disciplina e satisfação no bairro pioneiro, em pouco tempo novos bairros se interessarão em fazer alianças e seguir o mesmo método, ampliando a quantidade de recursos humanos, naturais, filosóficos e tecnológicos, possibilitando  gradualmente a integração ordenada e harmoniosa com todo o município, estado, país, bloco regional, continente, bloco internacional e, enfim, com todo o mundo*.